As pérolas do Benfica (jogadores com menos de 23 anos e largo potencial futebolístico) já renderam aos cofres da SAD cerca de 250 milhões de euros desde 2015. Em janeiro desse ano, o clube da Luz vendeu o passe do médio-ofensivo Bernardo Silva ao Mónaco, por 15,75 milhões de euros, iniciando aí um ciclo de transferências de jogadores com passado na formação (ou pelo menos na equipa B do clube), para grandes emblemas do futebol europeu.
Desde então, e contando com Bernardo Silva, saíram do Benfica dez jogadores com o referido perfil. O último dos quais foi Nélson Semedo, ontem mesmo oficializado como reforço do Barcelona, por 30,5 milhões de euros. Com esta verba, atinge então a SAD das águias o patamar dos 250 milhões de euros em dois anos e meio. Ou seja 30 meses. O que representa um encaixe médio de 8,3 milhões de euros por mês.
Dito de outra forma, é como se o Benfica vendesse todos os meses, sem exceção desde janeiro de 2015, os direitos desportivos de um jogador por 8,3 milhões de euros.
Para chegar a este patamar foram decisivos os três grandes negócios de venda de jogadores feitos pela SAD do clube neste defeso. Aos 30,5 milhões de euros de Nélson Semedo juntam-se os 40 milhões da venda do guarda-redes Ederson (Manchester City) e os 35 milhões da alienação do passe do defesa-central Lindelof (Manchester United). Um total de 105,5 milhões de euros. Neste mercado de verão, os responsáveis do Benfica realizaram três das seis maiores vendas de jogadores da história do clube.
Todo o volume de negócios dos últimos anos é um reflexo natural do facto de o Benfica ser campeão nacional há quatro anos de forma consecutiva.
O que achou desta notícia?
-
6.7%Muito insatisfeito
-
13.3%
-
80%Muito satisfeito
Obrigado pelo seu contributo.
-
6.7%Muito insatisfeito
-
13.3%
-
80%Muito satisfeito