Portugal;

O bebé Haneen sobreviveu à separação cirúrgica da gémea, considerada pelos especialistas como um corpo parasita. A operação, que decorreu no Hospital Pediátrico King Abdullah em Riade, a capital da Arábia Saudita, teve início às 08h00 e terminou apenas às 23h00, perfazendo assim um total de 15 horas.
A intervenção começou por separar os intestinos e o fígado, passando depois para o sistema urinário. A parte final da mesma serviu para isolar as ancas, visto ser um dos passos mais complicados. Para alcançar este resultado foi ainda necessário a inserção de duas câmaras de tamanho reduzido nas duas uretras, que com o decorrer da operação foram retiradas e substituídas por cateteres.
Como já era esperado pelos médicos, Farah, que estava ligada a Haneen pela zona do abdómen, não sobreviveu à cirurgia sendo que tinha apenas uma parte do tecido cerebral necessário e não possuía nem pulmões nem coração.
Durante uma pausa na operação, Al Rabiah, o médico responsável, referiu que a cirurgia se encontrava "a decorrer como planeado", tendo-se tornado a 45ª operação de separação de gémeos a decorrer com sucesso no país do médio oriente.
Até ao momento não houve qualquer esclarecimento sobre o estado de saúde de Haneen.
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