Xavier era polícia há mais de seis anos anos em Paris, onde iniciou a sua carreira. Os colegas lamentaram a morte do polícia e asseguram que estão a apoiar a família. "Foi morto em missão e todos os nossos pensamentos estão com os seus colegas e entes queridos, que a comunidade policial francesa tem apoiado desde a tragédia da noite de quinta-feira", afirmou Céline Berthon, da União de Comissários da Polícia Nacional. Os colegas recordam um "profissional dedicado, solidário e bondoso", que deixou o companheiro de longa data que mantinha.
Jugelé tinha participado em duas missões de resgate de refugiados na Grécia.
O polícia estava entre as centenas de agentes destacados no dia do
massacre no Bataclan, onde morreram 90 pessoas às mãos dos terroristas. Xavier foi dos primeiros a ver o horror no interior da sala de espetáculos, em mais uma noite que deixou França de luto. Xavier Jugelé fez questão de estar presente na reabertura da sala de espectáculos, no dia 12 de novembro de 2016.
Na altura, o polícia falou à revista
People, antes do concerto de Sting que assinalou a reabertura do Bataclan. "Fico muito feliz por estar nesta reabertura tão simbólica. Hoje estamos todos aqui como testemunha. Estamos aqui em defesa dos valores cívicos, em defesa da humanidade. Este concerto é para celebrar a vida. è para dizermos 'não' aos terroristas", afirmou.