Por três vezes, nas páginas do CM, abordei este tema. A 16 de agosto de 2016, escrevi: "Por excessivo que pareça, é inevitável escrever sobre incêndios, a mais marcante tragédia que nos devasta o País. Como disse o PR, ‘Está tudo estudado…’.
Sobre prevenção e combate, ordenamento e reflorestação, acessos e limpeza, pirómanos e incendiários, negligência e fogo posto, dispositivos terrestres e aéreos, planos e estratégias (adequados e suficientes), mas que, por fatores imprevistos, embora previsíveis, se revelam inadequados e insuficientes."
A 30 de agosto de 2016, escrevi: "Os meses de julho e agosto foram dramáticos em matéria de incêndios/ /fogo posto. Todos os quadrantes assumem prioritário arregaçar as mangas e traçar novas estratégias para fazer face a esta anunciada calamidade anual."
A 16 de maio de 2017, escrevi: "Findo o flagelo do fogo que atingiu em 2016, terras, florestas e habitações e cujo balanço se revelou catastrófico, foram através de inquéritos e estudos, identificados fatores controláveis.
Acredito que os planos de prevenção foram atempadamente implementados para reduzir este drama, bem como os milhões gastos na vertente de combate."
Hoje, 20 de junho, respeitando as dezenas de mortos em Pedrógão… opto por um período de silêncio.