O Ministério Público acusou cinco médicos do Hospital Padre Américo, em Penafiel, de não terem feito tudo o que clinicamente estava ao seu alcance para salvar Sara Daniela Moreira, uma jovem de Paredes, que sofria de um tumor cerebral que nunca chegou a ser diagnosticado.
Médicos acusados de não fazerem tudo para salvar jovem com tumor
Os médicos estão acusados de violação das "leges artis" por não terem cumprido os procedimentos certos das oito das dez vezes que a adolescente foi observada na urgência daquela unidade hospitalar. Entre os cinco clínicos acusados, um deles chegou a observar por três vezes a rapariga, sem nunca lhe ter feito qualquer diagnóstico do tumor que a mataria em janeiro de 2013.
Apesar de "a taxa de sobrevivência a estes tumores" ser apenas de 5% e de se estimar que um diagnóstico antecipado apenas poderia ter aumentado o tempo de sobrevivência de Sara, os médicos são acusados de ter tido uma "atitude ético-profissional de descuido ou leviandade face às queixas, sintomas e historial clínico de Sara (...)".
Refira-se que os pais da jovem, Mário Moreira e Maria de Fátima Silva, recorreram ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel para pedir indemnização de 530 mil euros.
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