Seis arguidos estão a responder, no Tribunal de Faro, pelo tiroteio que aconteceu há dois anos perto da estação de comboios de Olhão, no qual um jovem foi baleado na cabeça.
A vítima sobreviveu ao ataque e pede uma indemnização por sequelas deixadas pelos ferimentos. Tudo terá começado num ajuste de contas entre grupos na sequência de negócios de tráfico de droga.
Julgados autores do tiroteio da estação de comboios de Olhão
O caso remonta ao dia 15 de setembro de 2015, na estação de comboios de Olhão. Segundo a vítima, agora com 25 anos, contou esta quinta-feira à tarde em tribunal, na primeira sessão do julgamento, aconteceu "tudo muito rápido".
"Tinha vindo de Faro com um amigo [um dos arguidos] e fui fumar haxixe para aquele local. De repente, comecei a ouvir tiros e corri em direção ao bar da estação. Quando lá cheguei, levei a mão à cabeça e estava cheio de sangue", contou o jovem, que foi transportado para o hospital de Faro com ferimentos na cabeça resultantes dos disparos, mas que acabou por ter alta nesse mesmo dia.
Está a pedir uma indemnização pelas "fortes dores de cabeça" e "problemas de equilíbrio" que ainda sente e que têm comprometido o trabalho do carpinteiro de profissão.
A PSP foi a primeira força policial a chegar ao local, mas a PJ de Faro tomou conta da investigação. Seis suspeitos foram identificados e constituídos arguidos. Um ainda está em fuga, dois estão na prisão, incluindo o autor dos disparos, e três estão em liberdade.
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