Vão manter-se em prisão preventiva os sete homens acusados de raptar, matar e dissolver em ácido o corpo de um empresário de Braga, em março de 2016. O caso, que ficou conhecido como Máfia de Braga, regressou à fase de instrução por decisão do Tribunal da Relação, após considerar nulos atos anteriormente praticados.
Juíza impede Bourbon de apresentar provas
Depois do debate instrutório, realizado na quinta-feira, a juíza Isabel Ramos, do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, decidiu manter os arguidos em prisão preventiva.
O processo regressou à fase de instrução, depois de três dos suspeitos terem apresentado recurso por não terem sido notificados para estarem presentes na fase de instrução, aquando do depoimento de dois dos arguidos.
Na leitura da decisão instrutória, a juíza começou por lamentar a atitude dos advogados que apresentaram direito de protesto. E condenou o facto do advogado de Pedro Bourbon ter abandonado a sala. "É uma atitude gravíssima. É muito grave que se passem ideias erradas, sobretudo em casos como este. Mais grave ainda é ter sido uma atitude premeditada, já que invocou nulidade por antecipação", disse a juíza, que pediu que o incidente fosse comunicado à Ordem dos Advogados.
De acordo com o Ministério Público, os sete homens, onde se incluem dois advogados, "organizaram-se entre si, criando uma estrutura humana e logística, com o propósito de sequestrar um empresário de Braga, de o matar e de fazer desaparecer o seu cadáver".
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