Atraídos pelo seu aspeto luxuoso e abastado, rondavam as moradias nos dias anteriores e invadiam-nas quando sabiam que ninguém lá estava. Levaram milhares de euros em joias, relógios e dinheiro.
O trio chileno, responsável por vários assaltos a casas de luxo em poucas semanas, entre o final de 2016 e os primeiros meses de 2017, no Grande Porto, foi ontem condenado a penas de prisão efetiva, no Tribunal de São João Novo.
A mulher, Zunilda Garay, ficava a vigiar, no automóvel de matrícula francesa, enquanto os ataques eram feitos. Zunilda já tinha antecedentes de delitos semelhantes em Itália. Foi condenada a sete anos e quatro meses de prisão por sete crimes de furto qualificado.
Todos foram cometidos com Cristian, o namorado, condenado a seis anos e sete meses de cadeia. Os assaltos realizados pelo casal deram prejuízos de dezenas de milhares de euros. Em dois dos furtos, contaram com a participação de Manuel, o terceiro arguido, condenado a três anos e quatro meses de prisão, pena que não foi suspensa por haver perigo de fuga.
Durante a leitura da sentença foi referido que os arguidos se deslocaram para Portugal apenas com o objetivo de fazer assaltos, não tendo qualquer outra fonte de rendimento. Ao longo do julgamento, não falaram e nunca mostraram arrependimento.
O trio integra um grupo de maior dimensão que se divide em células e é suspeito de vários assaltos a residências de luxo de Norte a Sul do País.
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