Um total de 28 pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas no domingo, devido ao risco de queda de um prédio na rua Possidónio da Silva, em Lisboa.
Esta segunda-feira, após nova avaliação pelo Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), os moradores de sete frações nos primeiro e segundo andares continuaram impedidos de regressar e foram alojados em pensões e casas de familiares. Uma idosa, de 81 anos, foi acolhida por uma unidade da Misericórdia.
Ao
CM, Manuel Ribeiro, diretor do SMPC, explicou que só voltaram para as habitações quatro famílias (cinco adultos e três crianças) que moram no rés do chão. "Foram detetados problemas estruturais na escada e no varandim que dá acesso aos primeiro e segundo andares.
Os proprietários, que são dez herdeiros, vão ser intimados para fazer obras de reparação, e só depois é que os moradores poderão voltar", frisou.
Carla Santos, uma das moradoras desalojadas, recordou a situação de domingo. "Começaram a cair pedras do prédio e a abrir fissuras. Passámos a noite numa pensão", refere Carla, que vive com a mãe, de 78 anos, e três filhos menores: de 17, 13 e 6 anos.
Também a vizinha Elsa Alves foi obrigada a abandonar a casa. "Nem tive tempo de trazer medicamentos, só a roupa que trago vestida", referiu. No local, um dos proprietários do recusou prestar quaisquer esclarecimentos.
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