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Tem uma empresa? Saiba o que ganha ao ter energia verde

Já é possível produzir energia renovável na sua empresa sem ter que fazer o investimento inicial e com poupanças imediatas na sua fatura.

29 de fevereiro de 2024 às 10:10

Estima-se que até 2050 Portugal vá precisar de um investimento de 500 mil milhões de euros para garantir o sucesso da transição energética e da descarbonização da economia, de acordo com os dados mais recentes da consultora Mckinsey. Mas se é verdade que a alteração na forma como produzimos e consumimos a energia pode representar custos iniciais, são inúmeras as oportunidades económicas, financeiras e ambientais que este movimento pode trazer para as empresas.

O momento climático que a humanidade atravessa é única: é por isso que a transição dos combustíveis fósseis para fontes de energia renovável é, porventura, a maior revolução do nosso tempo. É este esforço comum em prol do ambiente que vai determinar a qualidade de vida das gerações atuais e vindouras.

As ambições são hoje bem conhecidas: Portugal tem de atingir a neutralidade carbónica até 2045, mas terá de cumprir metas ao nível da produção de energia renovável (85% até 2030) e na redução do consumo energético primário (-35%). Os prazos são curtos para tamanha tarefa e embora os avanços na ciência e na tecnologia sejam fundamentais para dar corda à inovação necessária, é necessário um esforço de colaboração entre todos – governos, empresas e famílias.

As empresas são uma parte crítica da economia e, consequentemente, desta transição. Aoescolherem produzir a sua própria energia nos seus terrenos, telhados, parques de estacionamento e ao utilizarem essa eletricidade para os seus consumos, estão a eletrificar os seus usos de energia e a contribuir para descarbonizar a economia. Este novo paradigma tem não só benefícios para o planeta, mas também para as próprias empresas.

Como é que as empresas podem ser agentes da transição?

Além do papel crucial das comercializadoras de energia, como a EDP, que oferecem um conjunto de soluções flexíveis para democratizar o acesso a soluções alinhadas com a transição energética, também as empresas são uma componente crítica neste processo. Se é empresário, que tal tornar a sua atividade mais sustentável, através da redução do consumo energético e do desperdício, tendo ainda benefícios na sua fatura?

Segundo a Agência Internacional de Energia, os novos projetos solares alcançaram no ano passado a taxa de crescimento mais rápida das duas últimas décadas, tendo esta tecnologia um papel central no caminho para a neutralidade carbónica.

Estima-se que, nos próximos anos, metade da nova capacidade solar virá da energia solar descentralizada, produzida pelas famílias e empresas. Esta é por isso uma escolha cada vez mais óbvia para as empresas, não só por ser limpa e inesgotável, mas também por ser sinónimo de poupança. A autonomia de gerir a própria produção e consumo de energia protege as empresas, ao permitir que estas estejam menos expostas às flutuações dos preços de eletricidade no mercado. Esta autonomia e independência da rede permite que alcancem poupanças até 25% na fatura da energia. E é um investimento competitivo: com taxas de retorno ao fim de quatro a seis anos no caso dos clientes empresariais.

Há bons exemplos, como o da multinacional McDonald’s, que abraçou desde cedo este caminho. "Há mais de 10 anos que temos uma preocupação com a gestão ambiental. Começámos a certificar todos os restaurantes para monitorizar os consumos de energia, de resíduos e dos equipamentos para detetar como podíamos ser mais eficientes", conta Inês Lima. A diretora-geral da marca em Portugal partilha ainda que o restaurante de Pombal "é um exemplo único" a nível europeu e que "pretende ser um piloto para todas as soluções mais eficientes em termos energéticos". É, no fundo, um espaço de experimentação – e com resultados. "Já sentimos uma redução de 10% no consumo dos equipamentos e também, na altura da primavera e do verão, 60% da energia já provém dos painéis solares", acrescenta.

Sabia que a sua empresa pode criar um Bairro Solar?

Embora a energia solar esteja prontamente disponível, muitos cidadãos e empresas ainda não conseguem aproveitá-la devido a limitações de investimento ou restrições de espaço. Como solução para estes desafios, a EDP criou os Bairros Solares EDP, que estão a democratizar o acesso à energia solar a consumidores que, de outra forma, não o poderiam fazer por restrições de espaço ou financiamento.

Tratam-se de comunidades de energia onde todos ganham e todos poupam. Nos Bairros Solares EDP, os painéis solares são instalados nos espaços disponibilizados pelos produtores e a energia produzida é distribuída pelos próprios e pelos vizinhos desse bairro sem nenhum custo para qualquer uma das partes. No caso de quem produz e cede o espaço à instalação, as poupanças com a energia autoconsumida podem chegar aos 60%. Para os restantes membros da comunidade, ou seja, para quem adere a estes Bairros Solares EDP, a fatura pode reduzir-se em 35%.

Foi, aliás, isso que fizeram os CTT – Correios de Portugal, que decidiram instalar Bairros Solares EDP em cerca de 40 das suas localizações. Este investimento vai permitir fornecer energia a mais de oito mil famílias e empresas, que desta forma vão conseguir evitar a emissão de mais de 1600 toneladas de CO2 por ano. Segundo a EDP, existem já mais de 2600 comunidades de energia contratadas com condomínios, pequenos negócios e outras empresas que, em conjunto e quando estiverem todas em operação, representam já mais de 70 MWp.

200 mil milhões

É o investimento estimado em energias renováveis e indústrias verdes na Península Ibérica até 2030, segundo dados da McKinsey

As empresas poupam até 25% na fatura de energia ao aderirem ao sistema solar EDP, sem investimento inicial

Percentagem da nova capacidade solar adicionada nos próximos anos que terá origem na produção de energia solar descentralizada

É o prazo definido pela EDP para atingir 100% de energia produzida a partir de fontes renováveis

É possível investir em energia verde sem gastos iniciais?

Sem dúvida. Na EDP, o cliente empresarial pode dar os primeiros passos na produção solar sem custos iniciais, através do modelo As-a-Service que garante para além do investimento inicial, a operação e manutenção dos equipamentos ao longo de todo o contrato, previsibilidade de preço, ausência de custos de rede e eficiência energética com poupanças imediatas de até 25%. Nos casos em que os negócios pretendem acelerar a transição e fazer o investimento inicial, as taxas de retorno são altamente atrativas e permitem recuperar o investimento entre quatro a seis anos.

E já pensou aderir para a aceleração da mobilidade elétrica em Portugal?

As empresas podem também contribuir ativamente para a transição e para a aceleração da mobilidade elétrica dotando os seus espaços com pontos de acesso a carregamento público, de forma a responderem às necessidades dos clientes, parceiros e colaboradores que visitam esses mesmos espaços. Na verdade, esta é já uma imposição regulatória em Portugal: todos os edifícios de comércio e serviços com mais de 20 lugares de estacionamento terão de instalar, até ao fim do próximo ano, dois pontos de carregamento.

Para além disso, as empresas devem também eletrificar as suas frotas reforçando a rede de carregamento privada. Embora os veículos empresariais representem apenas 20% dos automóveis em circulação na Europa eles são responsáveis por 40% das distâncias percorridas. A eletrificação destas viagens permitiria, além de poupanças significativas em combustível e manutenção, reduzir para metade as emissões com origem no transporte rodoviário.

Uma forma simples das empresas aderirem à mobilidade elétrica passa pelo EDP Charge Frota uma solução pensada para as frotas corporativas, que permite às empresas atribuir um plafond direto a cada colaborador, para ser utilizado em carregamentos na rua, no trabalho e em casa, simplificando e acelerando a adoção da mobilidade elétrica no meio corporativo.

Como estar preparado para a transição energética?

Será precisamente sobre as formas como as empresas e as utilities podem acelerar a transição energética que o evento internacional EDP Business Summit 2024 vai procurar responder, já no próximo dia 7 de março, em Lisboa transmitido em formato digital para o mundo. O evento contará com a presença de oradores e especialistas nacionais e internacionais do setor energético para debater estratégias para uma transição energética bem-sucedida. As inscrições são gratuitas e estão abertas em https://edpbusinesssummit.edp.com

A atividade industrial continua a representar um grande peso nas emissões globais de gases com efeito de estufa (30%). A eletrificação do calor é, por isso, crucial para fazer avançar a descarbonização. O calor tem sido um dos grandes desafios da indústria em todo o mundo, desde logo pelo elevado custo da eletricidade e das taxas da rede elétrica. Mas o futuro do calor é renovável: o solar é já hoje muito competitivo e a par com a crescente penetração das energias renováveis está a tornar os preços da energia ainda vez mais competitivos quando comparados com outras alternativas. No entanto, esta energia precisa de ser armazenada como calor e ser fornecida continuamente para uso industrial. Assim surge o armazenamento térmico, uma tecnologia que hoje permite guardar o calor gerado por fontes renováveis e utilizá-lo quando for necessário. Esta inovação permite reduzir o impacto ambiental, assegurar fornecimento contínuo de calor e tem um custo económico muito interessante, em especial quando falamos de grandes quantidades de energia – como é, aliás, habitual no setor industrial. A eletricidade é transformada em calor que por sua vez é armazenado a altas temperaturas com recurso a diferentes tecnologias permitindo uma elevadíssima eficiência. A energia pode depois ser consumida nos processos industriais sob a forma de vapor ou ar quente. Vale a pena recordar que, além de outros fundos comunitários, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê um montante de 737 milhões de euros para apoiar a descarbonização da indústria portuguesa

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