A Escola Profissional Gustave Eiffel (EPGE) pretende oferecer aos seus diplomados, e a todos quantos nela trabalham, oportunidades que lhes permitam desempenhos profissionais e cívicos de grande exigência, capacidade de adaptação, inovação e realização pessoal.
09 de junho de 2022 às 12:54Fundada há 33 anos, em resposta a marcadas insuficiências então reconhecidas na formação técnico-profissional de base, no sistema de ensino português, a Escola Profissional Gustave Eiffel (EPGE) tem como desígnio servir bem os alunos, as famílias e as empresas. Pedro Rodrigues, diretor pedagógico da EPGE, explica que a missão da instituição consiste em educar e formar técnicos de corpo inteiro e profissionais dinâmicos, competentes e inovadores, criando, para tal um ambiente académico de rigor e inovação, sempre com o desígnio da criação de valor.
No que toca a identificar os principais alicerces do projeto educativo da EPGE, realce para a busca por uma forte dinamização de intercâmbios e parcerias com organizações, empresas, associações do mundo do trabalho e outras instituições locais, regionais, nacionais e internacionais, garantindo uma oferta formativa diversificada que dê resposta às necessidades de formação do mundo laboral.
Outra das traves-mestras do trabalho da EPGE é o investimento continuado. Este aspeto tanto abrange instalações/laboratórios específicos para cada curso, como equipamentos, de forma a garantir aprendizagens baseadas na experimentação, na prática simulada e mesmo no desenvolvimento de projetos reais para o mercado de trabalho. Esta instituição também promove o desenvolvimento de uma formação profissional de reconhecida qualidade, que permita aos diplomados, uma vez na vida ativa, uma progressão técnica e adaptação permanentes à evolução tecnológica e às complexas mutações do mundo do trabalho.
A EPGE é uma escola para todos
Em termos de oferta formativa, esta caracteriza-se por ser diversificada em cada uma das regiões em que a EPGE "opera", em articulação com: as respetivas necessidades de qualificação transmitidas/partilhadas pelos parceiros do tecido empresarial; o sistema de antecipação de necessidades de educação (SANQ), implementado e atualizado pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP); as condições ao nível dos recursos físicos (laboratórios, equipamentos e materiais) e recursos humanos (professores/formadores) passíveis de reunir pela escola; e a procura social dos cursos por parte dos jovens e respetivas famílias.
As áreas mais procuradas
Formação virada para objetivos de aprendizagem
Enfatiza-se a utilização de métodos e processos de ensino assentes numa aprendizagem ativa, realizada através de atividades de descoberta e questionamento crítico, recorrendo, fundamentalmente, a processos de avaliação formativa, flexíveis e variados que abarcam interesses diversos e ritmos e estilos de aprendizagem diferentes; a promoção da meritocracia; o desenvolvimento do espírito de cooperação; a partilha de saberes e experiências; e a valorização de capacidades específicas e talentos diversificados que, tal como os conteúdos lecionados, refletem uma entidade de cariz multicultural e, naturalmente, intercultural.
A importante proximidade com os alunos
É certo que o modelo de ensino presencial é, hoje, definitivamente, diferente daquele que existia. Pedro Rodrigues recorda que se assistiu a um enriquecimento generalizado de conhecimento e à aquisição de novas competências metodológicas, complementares, que irão permanecer no projeto educativo da instituição. Na certeza, porém, de que o ensino profissional, caracterizado por uma grande proximidade com os alunos e assumindo um caráter eminentemente prático e experimental no seu modelo de ensino/aprendizagem, não se coaduna com um modelo de ensino não presencial.