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Correio da Manhã

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“As histórias destes heróis ilustram aquilo que de melhor há nas pessoas”

A FIDELIDADE associou-se à iniciativa “Heróis CM” do Correio da Manhã por querer incentivar valores de cidadania. Foi por partilhar esses mesmos valores no seu Compromisso WeCare, através do qual apoia a reabilitação física, social e pessoal dos sinistrados, como explica, em entrevista, o CEO da Fidelidade, Rogério Campos Henriques
24 de Março de 2023 às 13:32
A promoção de políticas de responsabilidade social ativas é um dos pilares da gestão da maior seguradora do País. A Fidelidade decidiu patrocinar a iniciativa "Heróis CM" do Correio da Manhã porque os valores de altruísmo e cidadania fazem parte do seu ADN. Através do seu Compromisso WeCare, a seguradora ajuda pessoas que foram vítimas graves de acidentes rodoviários a recuperarem a sua vida. Em 215 anos de história, o core da Fidelidade é o mesmo de sempre: "Para que a vida não pare", como sublinha o seu CEO Rogério Campos Henriques.

Que peso tem o "Social" na estratégia ESG da Fidelidade e quais os vossos principais projetos nessa área?
Na Fidelidade, sempre atribuímos grande importância à sustentabilidade social. Seja através de políticas de responsabilidade social ativas, como é o caso do nosso prémio Fidelidade Comunidade, que se tem afirmado como um dos maiores de Portugal e que tem este ano um valor de 750 mil euros, seja através de políticas fortes de inclusão e diversidade na organização, bem como estabelecendo e incentivando práticas de negócio cada vez mais sustentáveis.

Porque é que a Fidelidade se decidiu associar à iniciativa "Heróis CM"?
As histórias destes heróis ilustram aquilo que de melhor há nas pessoas. Ao estarem ao lado de quem precisa nos momentos mais críticos, as suas ações revelam-nos os melhores valores de cidadania, de altruísmo e de superação. Achamos que a sociedade precisa muito de incentivar estes valores de cidadania e é por isso que a associação a esta iniciativa do Correio da Manhã foi tão clara para nós. Patrocinar esta iniciativa também é uma forma de promover o altruísmo na sociedade e, simultaneamente, explicar esta nossa forma de estar a que chamamos WeCare.

De que modo a Fidelidade apoia habitualmente pessoas que são verdadeiros "heróis" na sua ação no quotidiano (fardados ou à civil)?
Na indústria dos seguros temos, de certa forma, muita sorte. O mutualismo em que se baseia o nosso modelo de negócio permite que as pessoas estejam seguras para desenvolver as suas vidas e é, nesse sentido, imprescindível para as nossas sociedades. O melhor apoio que podemos oferecer é estar presentes. Na saúde, na poupança, no património e na assistência dos nossos clientes, em todas as fases das suas vidas. Se olharmos para situações recentes e anómalas, como a pandemia ou as cheias do último inverno, o que procurámos foi incentivar as nossas pessoas a ir mais além, a fazer um esforço extra e descobrirem como é que podiam realmente fazer a diferença na vida dos nossos clientes. Esta é a nossa cultura WeCare. Por exemplo, na covid-19 decidimos suportar os custos de internamento dos nossos clientes quando não tínhamos de o fazer. No caso das cheias, acionámos um plano de emergência para tornar mais rápido o processo de regularização de sinistros, fazendo todos os esforços para minimizar o impacto desta ocorrência na vida das pessoas.



Como surgiu a ideia do Compromisso WeCare da Fidelidade, cujo objetivo é apoiar a reabilitação física, social e familiar dos sinistrados?
O Compromisso WeCare nasceu organicamente, isto é, da ação das nossas pessoas que no dia a dia começaram a fazer coisas diferentes do habitual, com o objetivo de apoiar melhor a reabilitação física, social e familiar dos sinistrados mais graves. Quando nos apercebemos destas ações mais espontâneas, entendemos que devíamos apoiá-las de forma mais estruturada e criámos então este programa a que chamamos o Compromisso WeCare. O nosso negócio é regido muitas vezes por obrigações legais, mas nós queríamos ir mais além. Depois de um acidente grave tudo muda, e às vezes pagar uma indemnização pode não ser suficiente para garantir a recuperação da qualidade de vida das pessoas. Entendemos que devíamos estar mais perto de quem vê a sua vida mudar de um dia para o outro, apoiando as pessoas e as suas famílias nas várias dimensões (física, social e familiar), para os ajudar a recuperar e a criar novos projetos de vida. A cultura WeCare que estamos a promover ativamente na Fidelidade incentiva as nossas pessoas a olhar para estes casos mais "complicados", mas também para outras situações mais simples no dia a dia. E a fazer um pouco mais, a fazer diferente. Em prol do outro, seja ele um cliente, um sinistrado ou mesmo um colega de trabalho.

Quantas pessoas vítimas de acidentes rodoviários graves já foram ajudadas na sua reabilitação física, social e familiar através do projeto WeCare?
Em 215 anos de história é difícil ter um número concreto para esta pergunta. A única coisa que posso dizer é que, infelizmente para os sinistrados, são muito mais do que gostaríamos.


Na sua opinião, as companhias seguradoras têm, ou não, o "dever" de envolvimento na vertente da prevenção rodoviária e da reabilitação de vítimas de acidentes?
Como já referi, entendemos a reabilitação das vítimas como uma obrigação da nossa parte. Por outro lado, a prevenção e a segurança rodoviária são uma prioridade para nós. Um dos projetos que desenvolvemos neste âmbito foi o Fidelidade Drive, em que os bons hábitos de condução são recompensados através de uma app que incentiva e premeia com vouchers as formas de condução mais responsáveis. Queremos ajudar os nossos clientes e a sociedade em geral a terem comportamentos mais saudáveis. Em relação a este foco na prevenção, poderíamos dizer o mesmo na saúde, na demografia, na sustentabilidade e em tantos outros desafios que a sociedade enfrenta neste momento. A indústria dos seguros não pode ser, e não será pelo menos por parte da Fidelidade, um mero espectador em relação a estes desafios. É nosso dever apoiar e premiar a adoção de estilos de vida saudáveis dos nossos clientes, ajudando-os a preparar o futuro. Seja na vertente da prevenção rodoviária, na saúde ou também criando soluções de reforma inovadoras.

Qual o universo de pessoas seguradas pela Fidelidade e em que quota de mercado se traduz?
A Fidelidade é claramente a maior seguradora em Portugal, quer no segmento das pessoas quer nas empresas e em todas as linhas de negócio: automóvel, vida, saúde, acidentes de trabalho, património ou pets e tem uma quota de mercado que ronda os 30% em Portugal. Por outro lado, estamos já em 12 países espalhados por 4 continentes e temos mais de oito milhões de clientes, sendo que hoje, a maioria até tem como língua materna o castelhano. O contributo das nossas operações internacionais representa já 30% do negócio.

Que outros projetos tem a Fidelidade na área "Social" da sua estratégia ESG?
A responsabilidade social na Fidelidade tem vindo a amadurecer. Em 2017 criámos o Prémio Fidelidade Comunidade, em resposta às necessidades das instituições sociais que trabalham para a comunidade. Desde então foram já 70 as organizações sociais vencedoras, com prémios que ascendem a 2,7 milhões de euros e aos quais acrescem seguros oferecidos, para que estas associações possam desenvolver a sua atividade. Os três eixos do prémio englobam a inclusão social de pessoas com deficiência e incapacidade, a prevenção em saúde e o envelhecimento ativo. Mas temos outras iniciativas: em 2022 também nos associámos ao Serviço Jesuíta aos Refugiados, para prestar apoio humanitário aos cidadãos da Ucrânia em fuga devido ao conflito armado no país. Este protocolo permitiu o reforço às respostas de assistência humanitária e iniciativas de acolhimento e integração de cerca de 1.050 pessoas, com a criação de um call center em língua ucraniana e a disponibilização de seguros de saúde que permitiram a estas pessoas integrarem-se mais facilmente e dar seguimento aos seus tratamentos de saúde. A par destes programas, continuamos a apoiar instituições que se dedicam à comunidade, como disso é exemplo o Banco Alimentar, que seguramos desde 2013, considerando a enorme responsabilidade social que assenta nesta organização.

Na vertente da sustentabilidade, quais são as prioridades definidas pela Fidelidade?
Temos uma estratégia clara em termos de sustentabilidade. A dimensão social é um dos três grandes pilares que temos para contribuir para esta sustentabilidade global, a par de um papel relevante na transição ecológica e de sermos um agente económico responsável e exemplar. Estamos a fazer o nosso caminho de forma segura, mas passo a passo. Na Fidelidade, entendemos que a sustentabilidade é o coração da nossa atividade. Contudo, temos muito a fazer para melhorar. Queremos ajudar os portugueses a poupar para o futuro de forma inovadora, simples e conveniente. Queremos assumir a nossa vocação na área da saúde e na promoção de uma vida saudável e queremos ter um conjunto de produtos e serviços que materializam esta nossa ambição a construir e preparar o futuro. É aqui que nos queremos posicionar. Estamos a ganhar uma consciência cada vez maior do que a sustentabilidade significa para nós. Não apenas a nível climático, mas também demográfico e social. Afinal, ajudar os nossos clientes a preparar o futuro acaba por ser o nosso negócio e a nossa missão.