Acusa álcool e drogas na morte de peregrinos

Condutor responde por 5 homicídios por negligência, ofensas à integridade física e condução perigosa.

17 de janeiro de 2017 às 01:45
álcool, drogas, morte, crime, peregrinos, Fátima, Coimbra Foto: Ricardo Almeida
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Minutos antes de atropelar mortalmente cinco peregrinos, na madrugada de 2 de maio de 2015, no IC 2, em Cernache, Coimbra, Levan Moseshvili, de 26 anos, já tinha adotado uma atitude provocatória em relação aos que caminhavam na berma da via com destino a Fátima.

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A acusação deduzida pelo Ministério Público descreve uma condução com acelerações e travagens bruscas, a uma velocidade desadequada, com buzinadelas, causando receios entre os peregrinos. É agora acusado da prática de cinco crimes de homicídio por negligência, quatro de ofensas à integridade física, também por negligência, e um de condução perigosa. Incorre ainda na pena acessória de proibição de condução.

A acusação faz a reconstituição dos passos do luso-georgiano Levan Moseshvili desde a tarde do dia anterior quando terá começado a ingerir bebidas alcoólicas e a fumar drogas em Penela, até acabar a noite em Coimbra. Ao regressar, pelas 03h45, perdeu o controlo do carro que invadiu a faixa contrária e atropelou nove pessoas de um grupo de 80 que circulava na faixa reservada aos peões. As vítimas, de Mortágua, foram projetadas contra o talude de terra. Aida Nunes, Graça Paula Mendes, Heleno Neves e Flávio Mendes tiveram morte imediata. Diogo Ferreira morreu no hospital. O acidente causou ainda cinco feridos, incluindo o condutor.

Segundo o Ministério Público, o arguido atuou "de forma leviana, imprudente e desatenta". Duas horas após o acidente tinha uma taxa de álcool de 0,9 g/l e os testes indicam que consumiu drogas.

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