Agressor de jovem em Gondomar fica em preventiva

Jovem espancado em Gondomar morreu esta segunda-feira.

30 de agosto de 2016 às 17:36
hugo gonçalo
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O jovem de 16 anos suspeito de espancar Hugo Gonçalo em Gondomar foi esta terça-feira presente a juiz e foi-lhe decretada a medida de coação mais grave, prisão preventiva.

O jovem falou em Tribunal, revelou o advogado à saída do Tribunal.

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Mário está indiciado por homicídio qualificado. O advogado diz que o jovem mostra arrependimento. 

O alarme social foi um dos motivos que levou o juiz de instrução criminal a decretar a medida de coação de prisão preventiva. Quando o jovem saiu do Tribunal os populares chamaram-no de "assassino" e gerou-se uma grande revolta.

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De acordo com as autoridades policiais, os incidentes terão ocorrido entre as 22:00 e as 23:00 de sábado, na Rua Padre Domingues Baião, protagonizados por um indivíduo que, de acordo com testemunhas, já andava a perseguir a vítima "há algum tempo".

Em comunicado divulgado segunda-feira, a PJ esclarece que o alegado agressor terá atingido "violentamente a vítima na cabeça, tendo aquela caído inanimada no solo, sendo de imediato transportada para o hospital".

O rapaz foi transportado com vida para o Hospital de S. João, no Porto, onde acabou por morrer, na sequência das agressões com uma soqueira.

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O agressor entregou-se domingo numa esquadra da PSP, tendo sido depois entregue à Polícia Judiciária que tomou conta do caso.

Na manhã de domingo, o oficial de dia da PSP do Porto disse à Lusa que um jovem de 14 anos tinha morrido depois de ter sido violentamente agredido na via pública em Baguim do Monte

Já na manhã de segunda-feira a Polícia Judiciária revelou que o adolescente se encontrava afinal em "estado muito grave" no Hospital de São João, do Porto

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Na tarde de segunda-feira, a direção nacional da PSP lamentou o "lapso", justificando que a informação por si transmitida domingo sobre a alegada morte do jovem tinha sido obtida junto de "fonte não oficial" do Hospital de São João.

O jovem de 14 anos acabou por morrer na noite de segunda-feira, segundo confirmou já hoje o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto.

O Centro Hospitalar de São João, no Porto, alegou hoje motivos ético-deontológicos para justificar o silêncio que manteve desde domingo em torno do assunto.

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