Aumento de doentes faz escassear remédio para a esclerose múltipla
Hospital de Loures obrigado a pedir mais doses de ofatumumab devido ao aumento de doentes acompanhados na unidade.
O aumento do número de doentes diagnosticados com Esclerose Múltipla, em acompanhamento no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, levou à escassez do medicamento ofatumumab. Segundo apurou o CM, alguns doentes viram os tratamentos adiados devido à falta deste medicamento, um dos poucos utilizados para o tratamento da EM.
Em resposta ao CM, a Unidade Local de Saúde Loures-Odivelas esclareceu que "o fármaco em questão é sujeito a um rigoroso processo de aquisição, realizado pela SPMS [Serviços Partilhados do Ministério da Saúde], mediante indicação por parte da ULS, da previsão de necessidades para um ano". No entanto, esclarece a ULSLO, "este ano, de forma pouco habitual, o aumento do número de doentes diagnosticados com EM foi superior ao projetado, o que conduziu a uma escassez do medicamento".
A ULS Loures-Odivelas foi obrigada a iniciar o processo de reaquisição antecipada e garante que o medicamento "já se encontra no hospital", tendo todos os utentes sido contactados para receberem o tratamento.
O Kesimpta (ofatumumab) é indicado para o tratamento de doentes adultos "com esclerose múltipla com surtos (EMS) com doença ativa definida por características clínicas ou imagiológicas".
            
        
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