Bombardeado hospital que tratava vítimas de ataque com gás tóxico na Síria

Bombas caem em hospital onde estavam a ser tratados dezenas de feridos.

04 de abril de 2017 às 11:47
Ataque com gás venenoso faz dezenas de mortos na Síria Foto: Reuters
Ataque com gás venenoso faz dezenas de mortos na Síria Foto: Reuters
Ataque com gás venenoso faz dezenas de mortos na Síria Foto: Reuters
Ataque com gás venenoso faz dezenas de mortos na Síria Foto: Reuters
Ataque com gás venenoso faz dezenas de mortos na Síria Foto: Reuters
Ataque com gás venenoso faz dezenas de mortos na Síria Foto: Reuters
Ataque com gás venenoso faz dezenas de mortos na Síria Foto: Reuters
Ataque com gás venenoso faz dezenas de mortos na Síria Foto: Reuters

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O hospital que estava a receber os feridos do ataque com gás tóxico em Khan Cheikhoun, no noroeste da Síria, foi bombardeado, constatou no local um correspondente da Agência France Presse.

A mesma fonte indicou que o bombardeamento visou uma parte do hospital e que alguns médicos foram vistos no meio dos escombros.

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Não é possível, de momento, saber qual o número de vítimas.

Este hospital estava a tratar os feridos do ataque com gás tóxico em Khan Cheikhoun, que segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) provocou pelo menos 58 mortos, entre eles 11 menores.

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A organização não-governamental, que citou fontes médicas e ativistas, acrescentou que alguns feridos do ataque, perpetrado por aviões não identificados, apresentavam sintomas de asfixia, vómitos e dificuldade de respirar.

O observatório indica ainda que balanço de vítimas mortais poderá aumentar tendo em conta o elevado número de feridos.

Os ativistas sírios descreveram o ataque como um dos piores com gás tóxico no país em seis anos de guerra civil e disseram não ter ainda indicação sobre qual o tipo de gás utilizado.

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De acordo com os mesmos ativistas, o ataque em Khan Cheikhoun, província de Idleb, foi causado por um bombardeamento aéreo levado a cabo ou pelo governo sírio ou por aviões de guerra russos.

A oposição síria já pediu ao Conselho de Segurança da ONU que abra com urgência um inquérito sobre o ataque com "gás tóxico" perpetrado, segundo disse, pelo regime de Bachar al-Assad no noroeste do país.

A maior parte da província de Idleb está sob controlo de fações rebeldes e islâmicas, entre elas o Organismo de Libertação do Levante, a aliança formada em torno da ex-filial síria da Al Qaeda.

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Nos últimos dias têm-se registado vários bombardeamentos, alegadamente com gases, no norte da Síria.

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