CDS quer conhecer as comunicações dos militares de Tancos na noite do furto das armas
Partido pede ao Exército que faça chegar documentação aos deputados da comissão de inquérito em curso.
O CDS-PP pediu esta quarta-feira que o Exército envie com urgência à comissão parlamentar de inquérito de Tancos as comunicações dos militares encarregues da segurança na noite do furto, em junho de 2017.
Em declarações aos jornalistas, o deputado centrista António Carlos Monteiro afirmou que a comissão recebeu os relatórios do oficial de dia que estava de serviço nessa noite, mas está em falta o anexo das comunicações feitas depois de ter sido feito o assalto.
Assim, "não se sabe com quem falaram, quando falaram e o que disseram" nem quando falaram os militares que estavam responsáveis pela segurança, precisou.
Esta documentação, afirmou, "é essencial" para se "perceberem os procedimentos" adotados após o furto.
Os centristas esperam que o Exército remeta essa documentação ainda esta quarta-feira, dado que vai ser ouvido o comandante da unidade que tinha a responsabilidade da segurança das instalações de Tancos na noite do furto.
A comissão de inquérito ao furto de Tancos, insistiu, "tem que apurar todas as responsabilidades, doa a quem doer".
Segundo António Carlos Monteiro, nessa noite não foram feitas rondas nem os militares tinha veículo para fazer a vigilância.
E em vez dos oito homens, o efetivo tinha seis homens que, pelas informações de que dispõe, "estavam na casa da guarda a dormir".
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