Eleições: PS acusa Governo de não saber fazer contas

Mário Centeno diz que programa socialista promove o emprego.

05 de setembro de 2015 às 16:49
PS, Mário Centeno, Governo, Segurança Social, crescimento, emprego, política, economia, negócios e finanças Foto: André Kosters/Lusa
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O coordenador económico do PS, Mário Centeno, acusou este sábado o Governo de não saber fazer contas e desafiou a coligação PSD/CDS-PP a concentrar-se na apresentação das suas contas antes de falar do programa económico socialista de forma pueril.

"A coligação não fala das suas contas porque não as tem. Foi também por isso que a UTAO [Unidade Técnica de Apoio Orçamental] colocou reservas ao programa de estabilidade e é por isso que continuam a errar na leitura que fazem das contas do programa eleitoral do PS", afirmou à Lusa Mário Centeno.

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"Um Governo que, quatro anos depois de tomar posse, apresenta défices na ordem dos 7,3 e 5,4% não sabe fazer contas. A redução do défice face a 2011 é de 0,1%. Ao contrário do que diz o primeiro-ministro, a despesa da administração central subiu no primeiro semestre 2,7% e os impostos sobem porque não são feitos os reembolsos. Assim, com o dinheiro dos outros, é fácil. Mas não é sério", defendeu Mário Centeno.

Para o coordenador do programa económico socialista, o PS demonstrou "que uma outra política gera mais crescimento mais investimento, e garante o cumprimento das metas orçamentais" e aconselhou a coligação de direita de, "antes do falar dos números do PS, falar dos seus, se conseguir".

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"Depois de quatro anos de ataque à segurança social, que continua no programa de estabilidade com os 600 milhões de euros de corte nas pensões, e no programa eleitoral com o plafonamento e a descapitalização da segurança social, é natural que a coligação não perceba o que é respeitar os compromissos com os portugueses", acusou.

De acordo com Mário Centeno, "o PS tem um conjunto de medidas que promovem o emprego, ao mesmo tempo que garantem a sustentabilidade da Segurança Social, fazendo crescer os salários e as receitas da Segurança Social através de fontes de receita adicionais que estão todas identificadas no programa eleitoral".

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