Escola "perigosamente discriminatória" para alunos com necessidades especiais
Fenprof diz que há menos professores nas escolas para mais 20 mil alunos que precisam.
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) considera que a escola pública está a ficar "perigosamente discriminatória para os alunos com necessidades educativas especiais", lembrando que haja muito menos professores nas escolas para mais 20 mil alunos que precisam.
A Fenprof voltou este ano a fazer um levantamento sobre a situação dos apoios oferecidos aos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e, para tal, inquiriu 204 escolas (cerca de 25% da totalidade do universo escolar), tendo em conta o litoral e o interior, as grandes cidades e terras pequenas.
No entanto, "não há uma zona que se distinga", disse esta quarta-feira Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, durante uma conferência de imprensa em Lisboa, sublinhando que a situação é "preocupante em todo o país".
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