Fogo entrou na cidade de Coimbra

Ao início da manhã desta segunda-feira, os bombeiros continuavam a tentar dominar as chamas em 27 incêndios florestais, que afectam sobretudo as regiões Norte e Centro do País. Um dos casos mais graves vive-se em Coimbra. O fogo chegou a entrar na cidade e arderam várias casas, o que deixou meia centena de pessoas desalojadas.

22 de agosto de 2005 às 08:14
Fogo entrou na cidade de Coimbra Foto: d.r.
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Este incêndio, que avança em várias frentes, está a ser combatido por cerca de centena e meia de bombeiros, que tentam impedir as chamas de atingirem mais habitações. Durante a madrugada, o fogo rondou o hospital psiquiátrico de Sobral Cid e obrigou a evacuar as populações das freguesias de Ceira e Torre do Mondego, às portas da cidade.

Face à gravidade da situação causada pelos incêndios que lavram nos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Penacova, o governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, activou já o plano especial de emergência para combate aos fogos florestais, no sentido de serem enviados reforços para as zonas mais afectadas.

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Outra situação complicada ocorre em Portel, no concelho de Abrantes, distrito de Santarém, onde as chamas estão a ser combatidas por 176 bombeiros apoiados por 55 veículos. Por sua vez, no distrito de Leiria, o concelho de Alvaiázere é outro ponto negro, onde 127 soldados da paz tentam a todo o custo controlar as chamas.

Merecem ainda referência no mapa dos incêndios, os distritos de Braga (concelhos de Barcelos e Vila Verde), Santarém (Constância, Ferreira do Zêzere e Ourém), Viana do Castelo (Caminha, Monção, Ponte de Lima, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira) e Viseu (Castro Daire, S. Pedro do Sul, Resende, Viseu e Vouzela).

NOVE DISTRITOS COM RISCO ‘MÁXIMO’ DE INCÊNDIO

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Entretanto, esta segunda-feira há nove distritos do País (Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Évora, Leiria, Porto, Viana do Castelo e Viseu) em risco “máximo” de incêndio, o mais elevado da escala de classificação usada pela Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais, que contempla cinco escalões de risco: reduzido, moderado, elevado, muito elevado e máximo.

Seis outros distritos (Castelo Branco, Guarda, Lisboa, Santarém, Setúbal e Vila Real) enfrentam risco “muito elevado”, sendo que Beja e Faro enfrentam risco “moderado”.

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