Fogo da Pampilhosa da Serra obriga a evacuar aldeias de Arganil

Mais de 500 operacionais combatem chamas que deflagraram de madrugada.

07 de outubro de 2017 às 07:58
Fogo em Arganil Foto: CMTV
Aldeia de Teixeira, Arganil. cercada pelo fogo Foto: CMTV
Aldeia de Teixeira, Arganil. cercada pelo fogo Foto: CMTV
Fogo na Pampilhosa da Serra Foto: CMTV
Fogo na Pampilhosa da Serra Foto: cmtv
Fogo na Pampilhosa da Serra Foto: cmtv
Fogo em Arganil Foto: CMTV

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O incêndio que deflagrou pelas 23h21 de sexta-feira na localidade de Castanheira, na freguesia de Fajão-Vidual, concelho de Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra, obrigou à retirada de habitantes de várias aldeias da zona afetada e também no concelho vizinho de Arganil.

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O fogo de Pampilhosa da Serra obrigou à evacuação de duas povoações de Arganil, concelho para onde está a progredir uma das quatro frentes do fogo.

Na aldeia de Teixeira, em Arganil, uma casa devoluta foi consumida pelas chamas e o incêndio ameaça mais habitações. A localidade foi evacuada por precaução.

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Também foram retirados os habitantes das aldeias de Porto Castanheiro e Parrosela, no concelho de Arganil, distrito de Coimbra.

Durante a noite e madrugada também foi necessário, igualmente como medida preventiva, evacuar algumas habitações isoladas de localidades como Cavaleiros de Cima, Cavaleiros de Baixo, Relvas e Teixeira, na freguesia de Fajão-Vidual, Pampilhosa.

Segundo avançou ao CM fonte do comando Nacional da Proteção Civil, os meios foram posicionados para proteger várias povoações que estão "na linha de avanço do fogo". É o caso das aldeias de Relvas, Mata, Cavaleiros de Cima, Cavaleiros de Baixo, Casal Novo e Ribeiros. Segundo a Proteção Civil, não há casas em risco, mas vários residentes que moram em zonas consideradas de risco foram retirados para locais mais seguros

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As estradas nacionais 344, 508 e 544 permanecem cortadas ao trânsito naquela região do interior do distrito de Coimbra, referenciada designadamente pela Serra do Açor e pelo rio Ceira, onde existem várias aldeias da Rede do Xisto.

O incêndio tinha, este sábado à noite, seis frentes ativas, ardia com intensidade e a sua propagação era favorecida pelos ventos fortes que se fazem sentir na região.

O facto de se estar perante um povoamento florestal muito denso, com "elevada carga combustível" e de acessos difíceis dificulta o combate às chamas, não sendo possível prever quando poderão vir a ser dominadas, referiu à Lusa o comandante operacional Pedro Araújo, sublinhando que o fogo "está longe de ser dominado".

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De acordo com a página da ANPC na internet, pelas 23h40 de sábado, o incêndio estava a ser combatido por 580 operacionais, apoiados por 176 viaturas.

A zona de Pampilhosa da Serra foi uma das mais afetadas pelos incêndios do último verão. Volta agora a ser palco de um grande fogo florestal, muito por causa da vaga de calor que o País tem vivido nos últimos dias.

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