Guiné-Bissau e Nações Unidas assinam acordo de cooperação para quatro anos
Aposta na governação, desenvolvimento económico e do ambiente e desenvolvimento do capital humano.
O Governo da Guiné-Bissau e as Nações Unidas assinaram esta quarta-feira o acordo quadro de cooperação para o período entre 2022 e 2026, que aposta em três prioridades, nomeadamente governação, desenvolvimento económico e ambiente e desenvolvimento do capital humano.
O acordo foi assinado pela ministra de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, e pelo coordenador residente do Sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Mamadou Diallo, e tem como meta atingir a execução da agenda 2030 e da agenda 2063 da União Africana.
"Este novo quadro de cooperação, entre as Nações Unidas e o Governo para o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau de 2022 a 2026, está perfeitamente alinhado com os princípios e os objetivos do plano de desenvolvimento nacional 2020-2023 -- Hora Tchiga, de maneira congruente", afirmou a ministra guineense.
A governante destacou que com a assinatura do acordo o Governo "pretende colocar a Guiné-Bissau na trajetória do desenvolvimento sustentável, paz e estabilidade, em estreita cooperação com parceiros nacionais e internacionais, respeitando os direitos humanos, promovendo a igualdade de género e não deixar ninguém para trás".
Para o coordenador residente do sistema das Nações Unidas, a assinatura do novo quadro de cooperação é uma declaração do compromisso conjunto do sistema da ONU e do Governo guineense de "virar a página da instabilidade política" e iniciar a caminhada conjunta rumo ao desenvolvimento sustentável do país.
O novo acordo, salientou Mamadou Diallo, pretende colocar a Guiné-Bissau na "trajetória" para o desenvolvimento sustentável, paz e estabilidade, em pleno respeito pelos direitos humanos e na promoção de igualdade de género baseada no princípio de "não deixar ninguém para trás".
Diallo assegurou que o quadro de cooperação representa a última e principal etapa do plano de transição da Organização das Nações Unidas no país rumo ao desenvolvimento sustentável, adiantando que a "transição saiu de uma missão de manutenção de paz para um sistema completamente ao serviço dos objetivos de desenvolvimento do país".
Mamadou Diallo espera que as prioridades e os programas definidos no novo quadro de cooperação possam ter efeitos a curto e médio prazo na vida de cada guineense e que possam em conjunto melhor trabalhar no sentido de proporcionar um resultado visível e sustentável na vida dos cidadãos guineenses.
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