Acessos e vento dificultam combate às chamas em Soure
Estão no terreno 506 operacionais, a combater fogo que se reacendeu.
A grande dificuldade nos acessos e o vento têm complicado o combate ao incêndio que começou na segunda-feira em Soure, distrito de Coimbra, e que mobiliza 506 operacionais, informou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
O incêndio em Soure, que começou na segunda-feira e que tinha sido dominado às 09h30 de hoje, voltou a estar novamente ativo ao início da tarde, na sequência de um reacendimento, avançando com duas frentes.
De acordo com a página da Autoridade Nacional da Proteção Civil, às 17h50 estavam no terreno 506 operacionais, apoiados por 165 veículos e cinco meios aéreos.
As chamas progridem em "terreno de difícil acesso", estando no limite entre Soure e Penela e aproximando-se também do concelho de Condeixa-a-Nova, disse à agência Lusa fonte do CDOS de Coimbra.
Até ao momento, não foi necessário proceder à evacuação de habitações, apesar de o incêndio já ter estado próximo das localidades de Cotas e Chanca, referiu a mesma fonte.
No terreno, estão presentes corporações dos distritos de Coimbra, Leiria, Aveiro, Viseu, Lisboa e Castelo Branco.
O incêndio em Soure, distrito de Coimbra, começou na freguesia de Tapéus, por volta das 15h30 de segunda-feira, e chegou a ter três frentes ativas.
Ao início da tarde desta terça-feira, Mário Jorge Nunes, presidente da Câmara Municpal de Soure, explicava que sugiram duas frentes "muito fortes" e que a "situação é complicada".
"Com estas temperaturas, era previsível que isto acontecesse. Além disso, o pessoal está a ficar exausto e é necessário render alguns destes bombeiros", explicou o autarca.
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