"Juve Leo está sequestrada por gangues de marginais liderada pelo atual presidente", diz Mário Machado

Ex-líder da Frente Nacional denuncia "narcotráfico" na claque e oferta de "bilhetes a elementos dos NoName".

12 de junho de 2018 às 14:42
Mário Machado Foto: CMTV
Mário Machado Foto: Mariline Alves

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Mário Machado publicou esta terça-feira um longo post na sua página de Facebook com aqueles que diz serem os motivos para apresentar a sua candidatura à liderança da claque sportinguista Juve Leo, acusando a Juventude Leonina de ter organizado "o ataque a Rui Patrício com as 'tochas', e o 'ataque em Alcochete', que veio criar uma instabilidade brutal no clube com o culminar da saída de valiosos activos, com a 'justa causa' a referir sempre esse acto de violência", avança o Record.

O ex-líder da Frente Nacional sublinhou ainda que a "claque está sequestrada por gangues de marginais liderada pelo atual presidente", acusando os seus elementos de usar a Juve Leo "como plataforma para o narcotráfico com o aval das autoridades policiais, nomeadamente o departamento de informações da PSP em Alcântara".

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(em atualização)

Leia a publicação na íntegra:

"O porquê de nos candidatarmos à Juve Leo:

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- A claque está sequestrada por gangues de marginais liderada pelo actual presidente.

- Usam a claque como plataforma para o narcotráfico com o aval das autoridades policiais, nomeadamente o departamento de informações da PSP em Alcântara.

- Oferecem bilhetes para jogos a elementos dos NoName, e exigem preços exorbitantes aos associados da JL.

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- Nunca apresentaram em 10 anos, um relatório e contas da associação. Exigimos transparência nas contas e uma profissionalização da claque.

- Porque achamos que a claque não pode ser refém de nenhum presidente do Clube, seja ele qual for, e tem que ser autónoma.

- Porque ameaçaram, insultaram e agrediram, dezenas de sportinguistas ao longo destes 10 anos, tendo inclusive "proibido" a entrada na Curva Sul de vários, e colocado os perfis de facebook de adeptos da Juve, na "casinha" (sede), a incentivar à sua agressão.

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- Organizaram o ataque a Rui Patrício com as "tochas", e o "ataque em Alcochete", que veio criar uma instabilidade brutal no clube com o culminar da saída de valiosos activos, com a "justa causa" a referir sempre esse acto de violência.

-Provocaram financeiramente ao clube o maior rombo da sua historia com o ataque de "alcochete" e saída de jogadores.

- O seu líder está em liberdade a prazo, pois tem um processo de roubo a residências que está em fase de julgamento.

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-É provável, se a proteção policial/judiciária terminar, que seja considerado o mandante de Alcochete. Ainda que juridicamente seja preciso a prova, moralmente para nós já é.

- Em 2015, foram disparados tiros por elementos desse gangue que sequestrou a claque, contra sportinguistas que estavam na "casinha", e eram de uma facão oposta à dos marginais. Sem que até hoje, fossem encontrados os culpados.

- Porque exigimos maior respeito e a sede da claque não pode ser num vão de escada. Exigiremos ao SCP uma sede à altura da JL.

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A nível mais pessoal, na pessoa do seu Líder:

- A nível de carácter, o presidente da claque tem falhas gravíssimas que o acompanham desde o cumprimento de pena no Linhó onde era o delator do Director Couto Guimas, e teria comportamentos homossexuais com os miúdos mais novos que entravam no Estabelecimento Prisional. Essa propensão para a delação foi depois confirmada com o processo em que é co-arguido com Paulo Cristóvão entre outros, e denunciou todos os intervenientes recebendo o estatuto de colaborador activo, tendo inclusive sido o responsável pela prisão do seu meio-irmão.

- É um compulsivo consumidor de estupefacientes.

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- Suporta um estilo de vida milionário, e sustenta 3 companheiras, com o dinheiro da claque, que rondará cerca de 30.000 euros por mês.

- Não domina o português e tem grandes dificuldades em se exprimir o que chega a ser embaraçante e uma vergonha para a Instituição JL.

Por tudo isto, e muito mais, nós vamos avançar para derrubar este presidente da claque e actual direcção.

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Temos um gabinete jurídico a trabalhar o tema, e está cada vez mais em cima da mesa, a possibilidade de pedirmos a dissolução da associação, por variadíssimos motivos, e assim faríamos uma nova e sujeita a eleições livres e democráticas.

É importantíssimo para o SCP nesta fase atribulada da sua historia, ter adeptos e uma claque forte".

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