Luciana Abreu temeu pela vida das suas gémeas

Atriz fala dos momentos dramáticos que viveu no parto das gémeas: “Pensei que não as ia ver mais”.

29 de abril de 2018 às 01:30
Luciana Abreu divulgou imagens do nascimento das filhas Foto: Direitos Reservados
Luciana Abreu divulgou imagens do nascimento das filhas Foto: Direitos Reservados
Luciana Abreu divulgou imagens do nascimento das filhas Foto: Direitos Reservados

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Quatro meses depois de ter dado à luz as gémeas prematuras Amoor e Valentine, Luciana Abreu quebrou o silêncio para recordar os momentos de terror que viveu ao saber que as bebés e ela própria corriam risco de vida. "Eu sabia que dentro daquela ambulância [a caminho da Maternidade Alfredo da Costa], podíamos as três não chegar a tempo [...] Não me lembro de me despir. Só me lembro de estar na sala de partos. Não era permitido assistir, mas deixaram que o Daniel [marido] estivesse lá.

Nessa altura, eu percebi que podia não sair dali... Mas eu tinha de aguentar, era a minha missão", lembra em entrevista ao ‘Alta Definição’, acrescentando que entrou em desespero quando viu as filhas pela primeira vez. "A Valentine nasceu primeiro e nem chorou... Não era roxa, era cinzenta escura, era ossos… Pensei que não as ia ver mais".

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Os dois meses seguintes foram de angústia com as bebés na incubadora. "Primeiro só podia vê-las, depois tocar, mas sempre na incubadora. Eram do tamanho da minha mão... Tinha tanto medo de as magoar", recorda emocionada.

Atriz revela que experiência a mudou

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Depois do susto que viveu, Lucy garante que nunca mais será a mesma pessoa. "Assolaram-me todos os medos do futuro que elas podiam vir a ter em termos de saúde. Nunca mais serei igual".

"Fui chantageada por pessoas do meu sangue"

Na entrevista, Luciana Abreu explicou também as divergências familiares com a mãe e a irmã. Sem nunca falar em nomes, deixou no ar que a família lhe tentava extorquir dinheiro.

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"Durante muitos anos sofri de bullying. Fui chantageada, disseram que iam acabar com a minha carreira. Chegaram mesmo a dizer isto: ‘Eu vou-te destruir’... Pessoas do meu sangue", lamenta, sem esconder que o corte com a família e a sua infância difícil deixaram marcas profundas na sua vida. "Sempre fui uma pessoa muito carente".

Ao recordar a sua infância, Luciana, de 32 anos, recorda que foi obrigada a ver aquilo a que nenhuma criança deve estar exposta. "Violência doméstica, filmes pornográficos… até aos meus 14 anos, quando saí de casa".

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