Marega vira estrela depois de vitória do FC Porto

Jogador começou a época como o 'patinho feio' do plantel, mas é atualmente um dos maiores destaques do clube.

05 de maio de 2018 às 23:30
Marega Foto: Lusa
marega, fc porto, lesao Foto: EPA
marega Foto: Simão Freitas

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O avançado maliano Moussa Marega começou a temporada como um dos 'patinhos feios' do plantel do FC Porto, mas termina como um dos maiores destaques do título de campeão português de futebol, conquistado este sábado.

Contratado ao Marítimo a meio da temporada 2015/16, Marega não se conseguiu impor nos 'dragões' e, após um golo em 13 jogos na segunda metade da temporada, foi emprestado ao Vitória de Guimarães, onde faz um excelente arranque de 2016/17, com 10 golos até ao final de outubro, acabando depois por quebrar.

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Com a chegada de Sérgio Conceição, o maliano é chamado de volta ao Dragão, mas falhou o estágio, começando a trabalhar mais tarde do que o resto do plantel, o que deixava em risco a sua permanência na equipa.

Contudo, Marega tem um impacto quase imediato e brilha logo na primeira jornada frente ao Estoril Praia (4-0), naqueles que foram os primeiros dois dos 21 golos que marcou no campeonato.

A sua explosividade ajudou, e muito, à forma de jogar de Sérgio Conceição, dando-lhe a possibilidade de manter o maliano no 'onze' em vários esquemas táticos, tanto como segundo avançado, como extremo.

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Marega acaba por ser o exemplo máximo da política de transferências dos 'dragões' esta temporada, com o aproveitamento de vários jogadores que estavam emprestados e que acabaram por se revelar decisivos.

Além do maliano, também o camaronês Vincent Aboubakar, o lateral Ricardo Pereira ou o médio Sérgio Conceição foram resgatados e acabaram por ter papel preponderante na caminhada dos 'azuis e brancos' para o título.

Se Marega acaba por ser a maior figura da época dos 'dragões', muitos outros jogadores se mostraram fundamentais, com o lateral Alex Telles, principalmente pela sua capacidade ofensiva, a revelar-se também fundamental.

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Até se lesionar, Danilo foi o pêndulo do meio-campo portista, abrindo, com a sua lesão, as portas ao mexicano Herrera, para se assumir como um verdadeiro capitão no meio campo.

Depois de ter sido criticado por um erro no clássico com o Benfica, que afastou os 'dragões' do título da época passada, o médio mexicano foi este ano decisivo, pelas suas exibições muito mais seguras do que em anos anteriores, mas também pelo golo que marcou na Luz e que abriu as portas do campeonato.

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