Nove mortos em igreja dos EUA
Tiroteio na Carolina do Norte.
Pelo menos nove pessoas morreram num tiroteio numa igreja metodista na cidade de Charleston, na Carolina do Sul, EUA, segundo informações das autoridades locais. A polícia já classificou o caso como um "crime de ódio".
De acordo com as forças de segurança, oito pessoas morreram dentro da igreja e outras duas foram transportadas para o hospital, onde uma não resistiu aos ferimentos.
A igreja é frequentada por uma comunidade maioritariamente negra. "Acredito que se tratou de um crime de ódio", disse o chefe da polícia de Charleston, Gregory Mullen. O suspeito, um jovem branco, foi detido esta quinta-feira.
Detido presumível autor de tiroteio
O presumível autor do homicídio de nove pessoas, abatidas a tiro numa igreja da comunidade negra de Charleston, nos Estados Unidos, foi detido, noticiou a imprensa.
O jovem branco de 21 anos, identificado como Dylann Roof, foi intercetado em Shelby, no estado da Carolina do Norte, em circunstâncias ainda desconhecidas, segundo a estação televisiva local WLTX19 e a CNN.
Suspeito identificado como Dylann Roof
O suspeito do tiroteio numa igreja frequentada por uma comunidade maioritariamente negra em Charleston, Estados Unidos, foi identificado como Dylann Roof, um jovem branco de 21 anos, indicou esta quinta-feira um jornal local, citando a polícia federal norte-americana (FBI).
A polícia de Charleston divulgou entretanto imagens do jovem, que é suspeito de ter matado a tiro nove pessoas. As imagens forma recolhidas por uma câmara de vigilância e mostram um rapaz com cerca de 1,75 metros de altura, cabelo louro escuro ou castanho com um corte à tigela e vestido com uma camisola cinzenta.
Na página de Facebook de Roof, este aparece numa fotografia vestido com um casaco negro com emblemas da bandeira sul-africana do tempo do regime segregacionista do Apartheid, e da bandeira da Rodésia, um país sob o domínio de brancos até 1979, que é hoje o Zimbabué.
O atirador fugiu do local do tiroteio, ocorrido na quarta-feira à noite, num veículo de cor preta.
O jovem vive na região de Columbia, a capital do Estado da Carolina do sul, no sudeste dos Estados Unidos, indicou o FBI, segundo o jornal local Post and Courier.
Columbia está a uma distância de cerca de duas horas de Charleston.
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