O vinho evolui melhor em formatos maiores

Um Alvarinho deve ser apreciado com uns dois anos de garrafa, mas hoje vamos abrir uma exceção.

09 de janeiro de 2018 às 21:15
vinho, Alvarinho, Soalheiro, reserva, vinhos Foto: Direitos Reservados
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Já faz parte da tradição destacarmos os vinhos que mais nos surpreenderam nos jantares entre o Natal e o Ano Novo. Como se imagina, em causa não estará apenas um vinho. Ou perfil de vinhos, visto que pela mesa passaram rosés, brancos, tintos, espumantes, Porto, Madeiras e Moscatel.

Mas se tivermos de destacar um vinho – até pela conversa interessante que deu à mesa – foi este Soalheiro Reserva 2016. Atendendo a essa coisa portuguesa que é aparecer gente à última hora para comer, abriu-se uma garrafa Soalheiro de 0,75 dl e outra com o dobro do tamanho (1,5 litros), que leva o nome magnum.

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Como alguém dizia: "Parecem vinhos diferentes". E isto porque qualquer vinho evolui melhor quando está num vasilhame de maior dimensão. Com maior volume, o vinho ganha outros aromas e sabores.

Apesar de estarmos perante uma colheita muito nova (foi uma pena abrir tais garrafas agora), notava-se maior complexidade na garrafa de 1,5 litros. A magnum custa 70 € e a garrafa normal 24 €. Pois, mas consoante os convidados, compensa.

Respeito pelas tradições e natureza

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Apesar de estar no Minho húmido, os responsáveis da Quinta de Soalheiro apostam numa viticultura com intervenções químicas mínimas, sendo que, nalguns casos, as vinhas são tratadas pelo sistema biológico. 

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