Polícia brasileira detém suspeitos do homicídio de Marielle Franco

Altos responsáveis policiais estão entre os suspeitos apanhados em operação de combate às milícias do Rio de Janeiro.

22 de janeiro de 2019 às 12:41
Marielle Franco Foto: Direitos Reservados
Brasileiros exigem que se faça justiça pelo assassinato da vereadora e ativista Marielle Franco, morta a tiro por homens armados no Rio de Janeiro Foto: EPA
Marielle Franco Foto: Direitos Reservados
Marielle Franco, vereadora no Rio de Janeiro, foi assassinada Foto: Direitos Reservados

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A polícia do estado brasileiro do Rio de Janeiro deteve esta terça-feira, numa operação de combate à milícias, dois suspeitos de participarem no assassínio da vereadora e defensora dos direitos humanos Marielle Franco.

Segundo informações do jornal O Globo, os suspeitos fazem parte da milícia mais antiga e mais perigosa da capital 'carioca' e tornaram-se alvo das autoridades porque o grupo atuava ilegalmente num esquema de apropriação indevida de terras na zona oeste do Rio de Janeiro.

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A operação realizada esta terça-feira, que não tem relação direta com a investigação do assassínio de Marielle Franco, foi chamada de "Os Intocáveis" e mobilizou 140 agentes da polícia.

A ação da polícia teve como alvo uma célula da milícia denominada 'Escritório do Crime', suspeita de ter executado dezenas de assassinatos por encomenda, incluindo o da vereadora. Este grupo criminoso incluiu altos responsáveis policias no Rio de Janeiro.O Globo adianta que os principais alvos da operação são o major da Polícia Militar Ronald Paulo Alves Pereira, o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe da milícia de Rio das Pedras; e o subtenente reformado da PM Maurício Silvada Costa, conhecido pela alcunha de 'Maurição'.

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