Reformados exigem descongelamento e atualização das pensões
Pensões têm estado congeladas desde 2010.
Cerca de 80 reformados concentraram-se esta terça-feira junto ao Ministério da Solidariedade, em Lisboa, para exigir o descongelamento e a reposição dos valores cortados às pensões, disse à agência Lusa fonte da organização do protesto.
"Ao contrário do que o Governo tem dito, as pensões têm estado congeladas desde 2010 e nós exigimos, não só o descongelamento das pensões, como a sua atualização em 4,7 por cento para todas as pensões e 25 euros mensais nas pensões mínimas", disse à agência Lusa Casimiro Menezes, presidente da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI).
A exigência consta de um documento que os representantes do MURPI entregaram esta terça-feira no Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e no qual os reformados exigem também "a devolução dos cortes que foram feitos ao longo do programa de austeridade" e "melhor qualidade no acesso a cuidados de saúde" para que a "mortalidade verificada ao longo dos últimos meses seja travada" e se possa evitar "uma calamidade social".
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