Salvador diz que adora ser "maltratado" como as "mulheres que gostam de sofrer violência"
O cantor voltou a fazer declarações polémicas sobre o festival onde foi consagrado vencedor.
Salvador Sobral é para muitos "o salvador de Portugal" por ter ganhado em 2017 o Festival Eurovisão da Canção e assim ter trazido o certame a Lisboa. Para outros, é um cantor sem papas na língua sempre pronto a dizer o que pensa, mesmo que isso não seja politicamente correto.
Horas antes da grande final do espetáculo decorrido este sábado, o cantor esteve no programa "Diário de Bordo", na RTP, com Joana Martins e Rui Maria Pêgo e voltou a surpreender com as suas polémicas opiniões.
Além de, por duas vezes, mencionar Israel - quando Joana Martins fez refência ao país onde decorrerá o próximo festival - Salvador também falou dos concorrentes do programa. Para ele, de uma forma geral, os concorrentes da Eurovisão têm de "cantar sempre igual e o que cantam é uma m****".Sem preocupações sobre o que impacto que as suas afirmações possam causar, o vencedor de 2017 do festival elogiou Cláudia Pascoal mas com farpas direcionadas a outros países: "Eu gosto, é diferente e a miúda canta bem e afina, uma coisa rara neste concurso".
"Gosto de ser maltratado"
Sobre o seu estado de saúde atual, o irmão de Luísa Sobral afirma que em Portugal há excesso de zelo por si e que por isso prefere ir a Paris e ser "maltratado".
"Adoro ir a Paris onde ninguém me conhece, estou lá e as pessoas tratam-me mesmo mal e eu adoro", afirma.
"Como aquelas mulheres que gostam de sofrer violência… ai não posso dizer isto", diz de forma irónica acrescentando que gosta de ser maltratado pelos empregados de mesa.
Salvador Sobral entregou o testemunho a Netta Barzilai, vencedora da Eurovisão deste ano, com quem esteve envolvido em troca de críticas.
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