Seis mortos em naufrágio na ilha de Luanda
Autoridades continuam operação de resgate.
O número de mortos no naufrágio ocorrido este sábado durante uma procissão marítima na ilha de Luanda subiu para seis, depois de terem sido descobertos dois corpos presos nas redes da embarcação.
O acidente envolveu um barco de pesca, que se juntou à procissão marítima da paróquia Nossa Senhora do Cabo, padroeira dos marinheiros, na ilha de Luanda.
Os corpos recuperados hoje são de duas mulheres, disse o comissário bombeiro Hermenio Cazucuto em declarações à Radio Nacional de Angola, mantendo-se a busca por desaparecidos.
Segundo o porta-voz dos Serviços e Proteção Civil e Bombeiros, Wilson Baptista, a embarcação que naufragou, na zona do Ponto Final, não fazia parte das que foram selecionadas para a atividade religiosa e transportava passageiros em excesso.
O acidente ocorreu na zona da contracosta, numa zona de muitas ondas, tendo a embarcação sido arrastada para a zona da baía, a escassas milhas da costa de Luanda.
O ministro do Interior, Manuel Homem, salientou, no local, que atividades desta natureza devem ser realizadas em coordenação com os órgãos que compõem o sistema de segurança nacional.
O Presidente angolano, João Lourenço, lamentou o sucedido, através da sua página no Facebook e sublinhou que as autoridades "estão e continuarão envolvidas, com o máximo empenho, nos trabalhos de resgate e alívio dos danos resultantes deste incidente no mar".
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