SNS diz que grávida que perdeu bebé foi bem avaliada pelos cinco hospitais
Direção-Executiva refere que foi garantido o acesso aos cuidados de saúde "dentro dos parâmetros definidos".
A Direção Executiva do SNS informou esta quarta-feira que "em todos os momentos terá sido garantido o acesso aos cuidados de saúde dentro dos parâmetros assistenciais definidos para o atendimento" no caso de Edmizalda Conceição, a grávida que perdeu a bebé após ter ido a cinco urgências hospitalares em 13 dias.
"A utente terá sido devidamente referenciada para os serviços de urgência. Apurou-se igualmente que, em todas as Unidades onde foi observada, a utente terá sido avaliada de forma atempada por profissionais de saúde qualificados, submetida aos exames e avaliações considerados necessários, tendo recebido as orientações consideradas adequadas", refere a DE-SNS, em comunicado.
Estas conclusões foram enviadas ao Ministério da Saúde e Ordem dos Médicos, estando a decorrer auditorias internas nos hospitais de Setúbal, Barreiro, Almada, Cascais e Santa Maria, que atenderam a grávida de 37 anos.
Tal como o CM noticiou em primeira mão na edição de 29 de junho, Edmizalda, que é seguida no centro de Saúde da Amora, Seixal, recorreu em 13 dias a cinco hospitais, queixando-se de dores fortes. Acabou por ficar internada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde acabou por ser realizada cesariana de emergência. A bebé não resistiu a problemas de falta de oxigenação e morreu após o parto.
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