Triplica o número de angioplastias
Vítimas de enfarte ainda desvalorizam sintomas.
O número de angioplastias primárias realizadas em Portugal triplicou em mais de uma década, atingindo agora valores que estão dentro da média europeia para este tipo de tratamento, considerado o mais adequado para doentes com enfarte do miocárdio.
Na véspera do Dia do Doente Coronário, que se assinala no domingo, dados da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) mostram que em 2002 se realizavam 106 angioplastias por milhão de habitantes, passando para 299 em 2011 e para 353 no ano 2014 - último com dados disponíveis.
A angioplastia primária tem como objetivo reabrir as artérias que estão obstruídas e restaurar a circulação sanguínea no coração. É considerado pelos especialistas como fundamental que este procedimento seja realizado o mais cedo possível, idealmente até 90 minutos após o início de sintomas.
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