UGT acusa sindicato dos pilotos de lançar TAP para o abismo

UGT relembrou que estão 10 mil postos de trabalho em risco e não apenas os pilotos.

30 de abril de 2015 às 23:36
Carlos Silva, ugt Foto: Pedro Catarino
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O secretário-geral da UGT considerou, esta quinta-feira, que a greve dos pilotos da TAP é um passo para o abismo e para a destruição da empresa, advertindo que as lutas sindicais não servem para transformar trabalhadores em acionistas.

Carlos Silva falava aos jornalistas a meio de um jantar/comício comemorativo do 1.º de Maio do PS, em Odivelas, depois de interrogado sobre a situação laboral na TAP, em particular sobre a greve de dez dias convocada pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), que se inicia na sexta-feira e termina a 10 de maio.

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"Esta greve é mais um passo para o abismo e para a destruição da empresa. O que preocupa a UGT são os dez mil postos de trabalho e não apenas os pilotos", argumentou Carlos Silva.

Carlos Silva disse depois que a UGT "está disponível para apoiar lutas" sindicais, "mas nunca para apoiar que trabalhadores se transformem em acionistas".

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"Numa eventual privatização, se houver uma parte para os trabalhadores, então que seja para todos", afirmou, numa nova crítica ao Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC).

Segundo o líder da UGT, "alguns dos argumentos invocados para a greve pelo SPAC tornam muito difícil a sua compreensão pela generalidade dos portugueses, assim como pela generalidade das forças políticas e sociais".

"No caso presente, há um argumento muito difícil de gerir do ponto de vista sindical, que é a reivindicação do SPAC para ter uma participação na futura privatização. Uma coisa é o esbulho de direitos, outra coisa é isto, que não é um direito", sustentou.

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