Universidade de Coimbra cria acelerador de partículas para diagnóstico de cancro

Investigadores avançam que os cancros da próstata e do pâncreas são mais acessíveis de diagnosticar.

08 de fevereiro de 2019 às 10:31
Universidade de Coimbra Foto: Ricardo Almeida
Universidade de Coimbra Foto: Getty Images
Cancro xxx Foto: Getty Images

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A Universidade de Coimbra desenvolveu um acelerador de partículas, pioneiro a nível mundial, que torna mais acessível um diagnóstico preciso e fiável do cancro da próstata e do cancro do pâncreas, anunciou aquela instituição.

O Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), unidade da Universidade de Coimbra (UC), desenvolveu, em parceria com a multinacional belga IBA, um acelerador de partículas (ciclotrão), que vai otimizar a produção do isótopo Gálio-68, fundamental para o diagnóstico de cancro da próstata e do cancro do pâncreas, e até aqui de difícil acesso, num investimento de dois milhões de euros.

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A tecnologia para a produção deste isótopo e transformação em radiofármaco foi completamente desenvolvida pelo ICNAS e a criação de ciclotrões que permitem extrair o Gálio-68 de forma otimizada, mais pura e mais eficiente, foi feita em colaboração com um dos maiores fabricantes de ciclotrões a nível mundial, a IBA, explicou à agência Lusa o coordenador do projeto, Francisco Alves, do instituto da UC, durante uma visita à fábrica belga, perto de Bruxelas, iniciativa na qual também esteve presente o reitor da universidade, João Gabriel Silva.

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