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Acordo entre UE e Reino Unido alcançado

Conselho Europeu confirma a informação.

19 de fevereiro de 2016 às 21:12

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, garantiu esta sexta-feira ter alcançado um "estatuto especial" para o seu país dentro da União Europeia, numa mensagem no Twitter, a seguir à confirmação de um acordo entre as duas partes.

Nas informações disponibilizadas ainda oficiosamente, o acordo prevê que o Reino Unido possa aplicar um "travão de emergência" por sete anos para os benefícios sociais para os recém-chegados e que o abono de família possa ser pago, aos novos habitantes, de acordo com as condições do país onde a criança vive.

A partir de janeiro de 2020, a indexação do abono de família pode ser aplicada a todos os requerentes.

O Reino Unido também ficará de fora das medidas para o aprofundamento do processo da integração europeia.

Conselho Europeu confirma acordo

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, anunciou que há acordo entre a União Europeia e o Reino Unido na denominada questão do 'Brexit', garantindo que houve "apoio unânime".

Na rede social Twitter, Tusk escreveu: "Acordo. Apoio unânime ao novo acordo".

A primeira notícia sobre um acordo entre as duas partes foi avançada pela presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaité, através da rede social Twitter.

"Acordo feito. Drama acabado", lê-se na conta da presidente lituana.

A análise da denominada questão 'Brexit' começou no primeiro dia de cimeira, que termina hoje, em Bruxelas.

Depois do final oficial dos trabalhos já na madrugada de sexta-feira, multiplicaram-se encontros bilaterais.

Cimeira do "vai ou racha"

A partir das 11h00 de hoje recomeçaram as reuniões, com os trabalhos a serem interrompidos durante a tarde para recomeçarem ao jantar.

Nesta cimeira, apelidada por Tusk como de "vai ou racha", está sem hora marcada para terminar e com desfecho muito incerto.

Em cima da mesa na cimeira, estiveram quatro temas: competitividade, governação da zona euro, benefícios sociais e soberania nacional.

Num esboço de conclusões da cimeira de chefes de Estado e do Governo tinham já surgido alterações nos abonos de família, a criação de um "mecanismo de alerta e salvaguarda" para "responder às situações de chegada de trabalhadores de outro Estado membro com uma magnitude excecional por um longo período de tempo".

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