Anúncio foi feito pela ministra das Finanças de Angola esta terça-feira.
A ministra das Finanças de Angola disse esta terça-feira, em Luanda, que a visita do seu homólogo português vem trazer um novo ciclo de maior dinâmica à cooperação financeira entre os dois países.
"Já se faz bastante, já temos muitas empresas portuguesas a atuarem em Angola, em diversas áreas, especialmente na construção civil, mas há sempre espaço para fazer mais e acreditamos que essa visita dá um impulso importante para aquilo que queremos fazer daqui para frente", disse Vera Daves de Sousa, à margem da visita às obras do projeto de construção do Santuário da Muxima e de requalificação urbana da vila da Muxima.
Vera Daves de Sousa disse que o projeto não fica apenas à disposição dos peregrinos e de quem faz turismo religioso à basílica, mas tem o mérito também de requalificar a vila e colocar ao serviço dos munícipes infraestruturas e um quadro habitacional com melhor qualidade, escola, centro médico.
"É um projeto que entendemos nós que vai acrescentar valor a este município e a esta vila", frisou.
A governante angolana destacou que o projeto está dividido em fases, com uma componente de requalificação da vila, nomeadamente de reparação das infraestruturas, com financiamento português de cerca de 150 milhões de euros.
A outra parte do projeto, que integra a basílica e infraestruturas complementares, conta com financiamento de um banco angolano no valor de cerca de 86 mil milhões de kwanzas (159,4 milhões de euros).
"O somatório destas duas componentes é que vai dar o projeto total e estamos a trabalhar com os dois financiadores em simultâneo para assegurar que as obras corram também em simultâneo e terminem dentro dos 36 meses que estão previstos", salientou a ministra.
Por sua vez, o ministro das Finanças de Portugal, Fernando Medina, disse que a obra faz parte de um acordo entre os dois Estados, que têm uma parceria com o objetivo de assegurar um desenvolvimento mais rápido dos projetos em Angola, para a satisfação mais rápida das necessidades das populações com a participação de empresas portuguesas.
"Fiquei particularmente impressionado com aquilo que vi, e queria dar os parabéns ao Governo angolano e à minha amiga ministra das Finanças que definiu esta prioridade, que avançou com os projetos, que concretiza com uma visão muito importante e positiva da reabilitação e regeneração da zona neste espaço, valorizando a dimensão social, prática da qualidade de vida, cultural e religiosa", disse.
De acordo com o ministro português, o projeto está a avançar bem, de forma consistente, manifestando satisfação "que Portugal tenha estado associado a este projeto".
Fernando Medina sublinhou que este projeto faz parte de uma linha de acordo financeira entre Portugal e Angola e já engloba muitos outros projetos, alguns mais avançados na sua concretização e outros que se vão iniciar.
"Aquilo que abordarei com a ministra Vera é precisamente as condições de como é que nós podemos assegurar que os financiamentos, que os recursos chegam o mais rapidamente possível, no tempo certo, no momento certo, para que os projetos possam acontecer de forma mais rápida para servirem as necessidades das populações", frisou.
O titular da pasta das Finanças de Portugal adiantou que existe uma linha de garantia do Estado português a Angola para a execução desses projetos.
A 130 quilómetros de Luanda, na vila da Muxima, no município da Quiçama, está situado o maior santuário do país, cuja primeira pedra para a requalificação urbana da vila e a construção da basílica foi lançada em julho do ano passado.
As obras a cargo de um consórcio de empresas, liderado pela Casais Angola, contam com o financiamento do BCP e o Banco Português de Fomento, e prevê a construção da basílica dedicada à Nossa Senhora da Conceição da Vila da Muxima, popularmente conhecido como o Santuário da Muxima ou Mamã Muxima.
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