Uma investigadora do Instituto Superior Técnico defendeu esta terça-feira que os arquitetos devem acompanhar a evolução tecnológica na medicina e criar espaços hospitalares que contribuam para curar e cuidar, facilitando a mobilidade e incentivando o bem estar psicológico.
"Estamos num tempo de grandes desafios - tecnológicos e médicos - e, em face da necessidade de promover um ambiente construído capaz de ser sustentável" e de adaptar-se às necessidades físicas e psicológicas do paciente, "é fundamental que os arquitetos, engenheiros e urbanistas se preparem para acompanhar a medicina e as ciências sociais nesta procura de uma nova agenda programática, disciplinar e política", disse Ana Tostões.
Para a especialista do Instituto Superior Técnico (IST), é importante "reconhecer os valores patrimoniais e o que pode ser reutilizado nos conjuntos" hospitalares já existentes e ter em conta aspetos como ventilação, iluminação, insolação, mas também questões relacionadas com aspetos ergonómicos, para facilitar a mobilidade dos doentes em funções tão simples como lavar as mãos.