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Bexiga quer que investiguem razões do arquivamento

Ricardo Bexiga apelou esta sexta-feira ao Procurador-Geral da República (PGR) para averiguar as razões que ditaram o arquivamento do processo de agressão de que foi alvo, afirmando que houve uma estratégia para que o caso não fosse para a frente e que esta medida pode levar a um sentimento de impunidade.

08 de fevereiro de 2008 às 14:29

O ex-autarca de Gondomar manifestou-se desiludido com a decisão da equipa coordenadora do caso, mas que esta não foi de todo inesperada, afirmando que “houve aqui uma estratégia meticulosa de esvaziamento desta investigação”.

Ricardo Bexiga considera que “tudo foi feito para que não fosse mexido o processo de investigação”, afirmando que “tentou-se sempre, desde o início, limitar o caso a meros factos relacionados com o desporto, quando tudo teve a ver com a minha intervenção política”, mais concretamente com a promiscuidade entre política e futebol, sobretudo em órgãos e poder que na altura estavam residentes na Área Metropolitana do Porto”..

Para o antigo dirigente do PS, “quem ficou como responsável pelo apuramento dos factos em Janeiro de 2005 não cumpriu o seu dever”.

O processo da agressão a Ricardo Bexiga foi arquivado por falta de provas, apesar de o depoimento de Carolina Salgado, no qual referiu o envolvimento de quatro ou cinco pessoas nas agressões e assumiu parte da responsabilidade moral do crime, levou a equipa de coordenação do processo a constituir Pinto da Costa, a ex-companheira e Fernando Madureira (líder da claque dos Superdragões) como arguidos no caso.

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