Pelo menos dois soldados e três rebeldes morreram em confrontos entre as Forças Armadas e um "grupo de terroristas locais e internacionais" nas Filipinas, na ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, noticiam esta terça-feira meios de comunicação locais.
Os combates começaram no sábado, quando os soldados foram atacados por presumíveis terroristas - que não foram identificados com nenhum grupo armado - enquanto patrulhavam a zona, disse ao jornal Inquirer o comandante Roseller Murillo.
As autoridades informaram que foram enviados tanques e mais soldados para a zona para apoiar os militares das Forças Armadas ali destacadas, e que estão a ser utilizados helicópteros para localizar os supostos terroristas, depois de os confrontos terem continuado até segunda-feira.
O Exército das Filipinas indicou que conta com o apoio do grupo armado Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI), com quem assinou um acordo de paz em março de 2014.
"O FMLI continua a ajudar os civis para que não fiquem encurralados em fogo cruzado", afirmou o coronel Noli Samarita.
As Filipinas são palco de um conflito separatista islâmico no sul do país há quatro décadas, o qual causou entre 100 mil e 150 mil mortos e paralisou o desenvolvimento de uma região rica em recursos naturais.
Apesar de Manila ter firmado um acordo de paz com o FMLI, outros grupos rebeldes, como o Abu Sayyaf ou os Combatentes pela Liberdade Islâmica do Bangsamoro (BIFF, em inglês), que permanecem ativos na zona.