O Conselho Nacional de Educação (CNE) não pode ser usado como "força de bloqueio" sempre que está prevista alguma medida positiva que corte com o governo anterior, disse hoje à agência Lusa o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores.
"Sempre que estão em análise medidas para reverter questões que foram muito negativas para o sistema de ensino, o CNE apressa-se com um estudo", afirmou Mário Nogueira, lembrando que o presidente daquele órgão, David Justino, havia já dito que reduzir o número de alunos por turma custaria 750 milhões de euros por ano.
Mário Nogueira referia-se a uma intervenção de David Justino no mês passado durante as Jornadas Parlamentares do PSD, em Santarém, onde revelou as contas agora divulgadas num estudo do CNE.