Diretora-geral da Saúde avançou que Portugal não está livre de importar o novo vírus.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta segunda-feira que ativou os hospitais de Santa Maria, S. José (Lisboa), Coimbra e Santo António (Porto) para validar casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus (Covid-19).
Até à data apenas estavam ativados como hospitais de referência para estes casos o Curry Cabral e o Dona Estefânia, em Lisboa, e o S. João, no Porto.
Além destas três unidades, passam a estar em prontidão para a eventualidade de surgirem mais casos suspeitos, devidamente validados por médicos, os hospitais de Santa Maria e S. José, em Lisboa, Santo António, no Porto, e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (incluindo o hospital pediátrico).
Trata-se de hospitais de referência de "segunda linha" para a contenção da infeção pelo Covid-19.
A partir de quarta-feira, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, passam a poder fazer análises laboratoriais aos casos suspeitos.
Até à data, as análises são feitas no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa, e, mais recentemente, no Hospital S. João, no Porto.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse hoje em conferência de imprensa que existem 2.000 quartos de isolamento nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, muito embora "qualquer zona possa ser transformada numa zona de isolamento" caso venha a ser necessário.
Graças Freitas assegurou que as urgências hospitalares "estão em alerta" e "têm um espaço de isolamento", estando o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a preparar o reforço de equipamento apropriado para que "qualquer ambulância" possa transportar até aos hospitais de referência pessoas suspeitas de terem o novo coronavírus.
Até agora, o transporte é feito com quatro ambulâncias do INEM de Lisboa, Porto, Coimbra e Faro.
"Temos que nos preparar e retardar as cadeias de transmissão", frisou Graça Freitas, na sede da DGS, onde fez o ponto da situação da infeção pelo Covid-19.
Segundo a diretora-geral da Saúde, Portugal não está livre de importar o novo coronavírus, família de vírus que causa infeções respiratórias como pneumonia.
O surto do Covid-19, que começou na China, já infetou mais de 79.000 pessoas em todo o mundo, de acordo com os números das autoridades de saúde dos cerca de 30 países afetados.
O número de mortos devido ao novo coronavírus subiu para 2.592 na China continental, que contabilizou mais de 75 mil infetados, quase todos na província de Hubei, epicentro da epidemia.
Além das vítimas mortais na China continental, já houve também mortos no Irão, Japão, na região chinesa de Hong Kong, Coreia do Sul, Filipinas, Estados Unidos e Taiwan. Na Europa, os países mais afetados são a Itália e a França.
Em Portugal já houve 13 casos suspeitos, mas resultaram negativos após análises.
Há um português infetado que trabalha num navio de cruzeiros que se encontra de quarentena no porto de Yokohama, no Japão, e que será transferido hoje de madrugada (hora em Lisboa) para um hospital de referência japonês.
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