A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) denunciou esta terça-feira os exames de virgindade feitos em mulheres e meninas afegãs por médicos mandatados pelo governo, que considerou como "agressões sexuais".
A condição das mulheres afegãs melhorou bastante depois do fim do regime dos talibãs, afastados do poder pela coligação internacional liderada pelos Estados Unidos em 2001.
Mas a sociedade mantém-se profundamente conservadora e a virgindade feminina é considerada um valor primordial. A lei permite a condenação de um mulher "até 15 anos de prisão" se for provado que manteve relações sexuais antes do casamento.