Ron DeSantis revelou que formalizou este pedido aos legisladores.
O governador republicano da Florida, Ron DeSantis, pediu esta terça-feira ao Congresso estatal uma lei para terminar com o estatuto especial, que permite há décadas que o complexo Walt Disney World opere como um órgão autónomo.
Ron DeSantis revelou, em conferência de imprensa, que formalizou este pedido aos legisladores para a sessão especial que começou na terça-feira para definir o novo mapa eleitoral.
"Eles vão abordar o mapa do Congresso, mas também vão considerar o fim de todos os distritos especiais que foram decretados na Florida antes de 1968 e que incluem o de Reedy Creek", explicou o governador.
Este distrito especial abrange cerca de 100 quilómetros quadrados e fica entre os condados de Osceola e Orange, no centro do Estado, e permite que o Walt Disney World tenha a sua própria polícia e corpo de bombeiros, entre outros privilégios.
O estatuto na mira do governador foi concedido à Disney na década de 1960, quando foi construído o parque de diversões perto de Orlando que está entre os mais visitados do mundo.
Ron DeSantis é um conservador ambicioso que, segundo analistas de política, gostaria de usar a Florida como trampolim para a Casa Branca
O anúncio marca um novo capítulo na luta que DeSantis tem com a Disney, após as críticas que a empresa fez pela promulgação da polémica lei conhecida como "Don't Say Gay" ("Não diga gay", em português), que proíbe os professores de falarem sobre orientação sexual nas escolas neste estado norte-americano.
A lei em causa determina que não é permitida a instrução em sala de aula, por funcionários da escola ou por terceiros, sobre orientação sexual ou identidade de género, aplicando-se aos estabelecimentos de ensino desde o jardim-de-infância até ao terceiro ciclo.
Com o aval dado pelo governador, no estado da Florida os pais podem iniciar ações judiciais contra distritos escolares onde professores falem sobre identidade de género e orientação sexual e podem pedir indemnização por alegados danos.
A legislação originou uma discussão na sociedade norte-americana, por se considerar que marginaliza a comunidade LGBTQI+, tendo sido condenada pelo próprio presidente dos Estados Unidos, que em fevereiro se referiu à lei como sendo "odiosa".
A lei, aprovada pelo Congresso e assinada em março pelo governador, levou a Disney a reagir em comunicado, defendendo que esta proposta "nunca devia ter sido aprovada" e pedindo desculpa aos seus funcionários por ter optado por estar em silêncio e fazer campanha "atrás das cortinas".
Pouco antes da lei ser promulgada, o CEO da Disney, Bob Chapek, anunciou que a empresa ia cancelar as suas grandes doações políticas na Florida, inclusive para o próprio governador.
E revelou ainda que aumentaria os seus fundos em favor de grupos que lutam contra medidas semelhantes em outros estados.
Por sua vez, o governador da Florida considerou as declarações da Disney como "desonestas" e "para lá dos limites".
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