Os técnicos de Emergência Pré-Hospitalar do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) iniciaram uma greve ao trabalho suplementar. A paralisação começou às 00h00 desta sexta-feira e vai durar por tempo indeterminado.
Como forma de prevenir um eventual condicionamento do socorro, o INEM garantiu ao
CM que estará, "como sempre, atento a todas as situações que possam causar a inoperacionalidade das suas ambulâncias e motociclos de emergência", e preparado para, "em conjunto e em estreita articulação com os seus parceiros no Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa, garantir a assistência".
Entre as reivindicações apontadas pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) está "o início da negociação e consequente aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho apresentado pelo sindicato em janeiro de 2017".
A contratação de mais técnicos é outra reivindicação, com o sindicato a considerar "urgente a contratação de 450 profissionais".
Ao
CM, Pedro Moreira, presidente do STEPH, referiu que em maio tentaram novamente uma reunião com o Ministério das Finanças, mas a mesma foi recusada.
PORMENORES Diminuição do descansoO Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar diz que a sobrecarga de trabalho suplementar que os profissionais sofrem atualmente traduz- -se na diminuição dos dias de descanso, aumentando o desgaste físico e psicológico, potenciando um risco acrescido no desempenho das funções.
Frota em mau estadoA renovação da frota de ambulâncias e motociclos é outra reivindicação. Há poucos dias ardeu uma ambulância em Torres Novas. Os técnicos retiraram o oxigénio evitando uma explosão.