Inspetores defendem que espaço seja criado para passageiros de risco.
O sindicato que representa os inspetores do SEF defendeu esta quinta-feira a existência de uma zona "mais restrita" na área internacional dos aeroportos portugueses para os passageiros considerados de risco, como é o caso dos que têm nacionalidade argelina.
O presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF) falava à agência Lusa a propósito do cidadão de nacionalidade argelina que fazia uma viagem entre a Argélia e Casablanca, em Marrocos, e que saiu ilegalmente do aeroporto de Lisboa, estando em parte incerta.
Acácio Pereira adiantou que o cidadão argelino, que fazia escala no aeroporto de Lisboa, encontrava-se na zona internacional quando saiu ilegalmente deste local.
O presidente do sindicato considerou que na zona internacional há sempre dezenas de passageiros e que, por vezes, se torna difícil vigiá-los a todos.
Nesse sentido, defendeu que os passageiros considerados de risco não deviam ficar na zona internacional, devendo existir uma zona mais restrita para este tipo de pessoas.
Segundo o mesmo responsável, os cidadãos de nacionalidade argelina são "considerados de risco" para a União Europeia.
O presidente do sindicato que representa os inspetores do SEF referiu também que deve ser exigido "um visto de escala" em determinadas circunstâncias, sendo uma lacuna que existe na lei e que permite este tipo de situação quando se está em trânsito num aeroporto.
"Ninguém vem para a Europa, quando pretende viajar entre dois países africanos", disse Acácio Pereira, referindo-se ao facto do cidadão argelino estar a viajar entre Argélia e Marrocos, passando por Lisboa.
Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) confirmaram que um cidadão de nacionalidade argelina, que fazia a viagem entre a Argélia e Casablanca, em Marrocos, saiu ilegalmente do aeroporto de Lisboa, encontrando-se em parte incerta.
Segundo o MAI, "trata-se de uma situação de tentativa de imigração ilegal, tendo sido acionados os necessários mecanismos para estas situações".
Este é o segundo caso do género em poucos meses. No final de julho, quatro homens foram detidos pela PSP no aeroporto de Lisboa por violação das regras de segurança, ao terem tentado fugir ao controlo de passaportes e "numa zona restrita", mais concretamente na pista de aterragem.
Na altura, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, disse que a ação, perpetrada por quatro homens de nacionalidade argelina, não constituiu um ato de terrorismo, mas sim uma "tentativa desesperada de imigração ilegal".
Destes quatro argelinos, três já regressaram à Argélia e um ainda se encontra em Portugal, adiantou à Lusa o presidente do sindicato que representa os inspetores do SEF.
A notícia da fuga do cidadão argelino do aeroporto de Lisboa na terça-feira foi avançada pelo Jornal de Notícias, sublinhando que "deixou em estado de alerta todas as forças policiais".
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