O maestro norte-americano James Levine processou a Ópera Metropolitana de Nova Iorque, depois de ter sido despedido na sequência de uma investigação a casos de assédio sexual, alegando que a companhia analisou alegações sem fundamento para o denegrir.
A Ópera Metropolitana de Nova Iorque e o seu diretor-geral, Peter Gelb, "aproveitando-se da boa vontade do movimento #MeToo, agarraram-se descaradamente a essas alegações como pretexto para porem fim a uma campanha pessoal antiga para forçar a saída de Levine", lê-se no processo interposto num tribunal de Manhattan, citado pela agência The Associated Press.
No processo, James Levine acusa a companhia e Peter Gelb de difamação e quebra de contrato. O maestro pede, pelo menos, 5,8 milhões de dólares (4,7 milhões de euros) de indemnização por danos e para "repor o nome de James Levine, sua reputação e carreira".