"A militar, que ingressou no Exército em janeiro de 2019, estava desaparecida no mar, desde a madrugada desta sexta-feira".
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, e o Exército manifestaram esta sexta-feira"profunda consternação" pela morte de uma jovem militar que foi arrastada por uma onda na Póvoa de Varzim.
Numa nota enviada à imprensa, Helena Carreiras lamenta a morte da jovem, que frequentava a Escola dos Serviços do Exército Português, e "endereça à família enlutada" e ao ramo "as mais sinceras condolências".
Também em comunicado, o Exército escreve que "foi com profunda consternação" que recebeu a notícia "que foi encontrada, sem vida, na praia de Póvoa de Varzim, a primeiro-cabo Ani Muscuta Fonseca Dabó".
"A militar, que ingressou no Exército em janeiro de 2019 e que se encontrava a frequentar o curso de condutor militar de categoria B, na Escola de Serviços, na Póvoa de Varzim, estava desaparecida no mar, desde a madrugada desta sexta-feira", lê-se no texto.
O ramo, que já instaurou um processo de averiguações sobre o incidente, acrescenta que "neste momento de luto, dor e sofrimento para a família, amigos e para o Exército Português, o General Chefe do Estado-Maior do Exército transmitiu à família todo o apoio e solidariedade".
"O apoio psicológico aos familiares continua a ser assegurado através do Centro de Psicologia Aplicada do Exército Português", escrevem.
O helicóptero da Força Aérea Portuguesa que operava nas buscas por uma jovem desaparecida esta sexta-feira de madrugada na Praia da Lagoa na Póvoa de Varzim, distrito do Porto, retirou do mar um cadáver cerca das 16:00.
Segundo observou a Lusa no local, o corpo foi localizado na água cerca de meia hora antes do resgate, que foi posteriormente efetuado por um mergulhador que saiu do helicóptero.
O alerta para o incidente envolvendo oito militares que frequentavam um curso de formação da Escola Prática de Serviços da Póvoa de Varzim foi dado às 04:48.
Segundo o Exército, os oito militares "saíram de um estabelecimento de diversão noturna, onde se deslocaram para convívio social, e decidiram ir até junto da linha de água da praia da Lagoa na Póvoa de Varzim", tendo sido arrastados por uma onda.
Sete das vítimas conseguiram regressar a terra, mas uma jovem, de 20 anos, ficou desaparecida.
Os sete militares foram encaminhados para o Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim, onde, segundo fonte da unidade, deram entrada "com lesões musculares, hipotermia, num quadro traumático violento em termos emocionais, mas nenhum em risco de vida".
Num ponto se situação feito pelas 13:15, comandante local da Polícia Marítima, Ferreira Teles, considerou que "a tragédia podia ter sido maior, mas sobretudo evitada".
Sobre este incidente, Ferreira Teles informou que "será feito um inquérito e caberá ao Ministério Público mandar o órgão de policial criminal fazer as investigações".
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