João Gomes Cravinho vai reunir-se esta sexta-feira com o Presidente de Israel.
O ministro dos Negócios Estrangeiros já está em Israel. João Gomes Cravinho vai reunir-se esta sexta-feira com os homólogos de Israel e da Palestina, quando se vive "alguma esperança", com o previsto início da trégua e libertação de reféns, que disse esperar que permita lançar um diálogo.
"O grande objetivo é dar continuidade aos contactos que tenho vindo a manter com os meus colegas de Israel, Palestina, e também Jordânia e Egito, desde o dia 7 de outubro", disse à Lusa João Gomes Cravinho, sobre a visita de dois dias que esta sexta-feira se inicia, em conjunto com a homóloga da Eslovénia, Tanja Fajon.
"Esta sexta-feira estamos perante uma situação de alguma esperança, temos uma trégua - esperamos -, temos o início - esperemos -, de troca, libertação de reféns", comentou, no dia em que Israel e o grupo islamita Hamas deverão iniciar uma trégua de quatro dias.
Numa publicação do ministério dos Negócios Estrangeiros na plataforma X, antigo Twitter, João Gomes Cravinho aparece ao lado de Tanja Fajon para marcar o início da visita: "Em busca de uma paz duradoura, a visita começa num momento de trégua", lê-se.
No mesmo dia, em Ramallah, na Cisjordânia, reúnem-se com o chefe da diplomacia palestiniana, Riyad al-Maliki, e terão um encontro com o primeiro-ministro, Mohammad Shtayyeh.
De acordo com a nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, o dia de sábado será dedicado ao "diálogo sobre a situação atual e as perspetivas de paz na região com dois parceiros regionais de relevo -- Jordânia e Egito".
Em Amã, os ministros reúnem-se com o vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros jordano, Ayman Safadi.
À tarde, já no Egito, João Gomes Cravinho e Tanja Fajon têm reunião prevista com o homólogo, Sameh Shoukry, bem como um encontro de cortesia com o Presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi.
Também no Cairo, os ministros têm um encontro marcado com o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, no qual pretendem abordar "a situação atual de uma perspetiva regional", nomeadamente sobre o papel da organização e à sua cooperação com a União Europeia, "tendo em vista a paz e a estabilidade no Médio Oriente".
Um ataque de surpresa e de grande dimensão foi lançado, em 07 de outubro, pelo grupo islamita palestiniano Hamas contra Israel, provocando, de acordo com as autoridades israelitas, mais de 1.200 mortos e 240 reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impondo um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
A retaliação israelita já matou, segundo o Hamas, mais de 14 mil mortos.
A ONU indicou que mais de dois terços dos 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza foram deslocados pela guerra, tendo a maior parte fugido para sul.
Israel e Hamas acordaram uma trégua nos combates de quatro dias, que deverá ser anunciada em breve, anunciou esta quinta-feira o Qatar, um dos mediadores, juntamente com Egito e Estados Unidos.
O anúncio de Qatar surge depois de um conselheiro de segurança nacional de Israel ter dito que a libertação de reféns detidos na Faixa de Gaza e o início da trégua, previstos para a manhã de quinta-feira, não acontecerão antes desta sexta-feira.
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